Técnica de enfermagem assassinada após cobrar dívida é sepultada em Taguatinga

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Danyanne da Cunha Januário da Silva desapareceu depois de sair para cobrar dívida, no DF — Foto: Arquivo pessoal

O irmão dela, Roosevelt Januário da Silva Júnior, definiu o momento como uma mistura de sentimentos: “Saudade e raiva”

Amigos e familiares de Danyanne da Cunha Januário da Silva, 35 anos, se reuniram no início da tarde desta sexta-feira (5/8), no Cemitério de Taguatinga, para dar adeus à técnica de enfermagem encontrada morta na quarta-feira (3/8), em uma área de matagal do Incra 8, após ficar oito dias desaparecida.

“É uma mistura de sentimentos: raiva, ódio, saudade e injustiça. Tudo foi armado e uma ‘trairagem”, definiu o irmão Roosevelt Januário da Silva Júnior.

A técnica de enfermagem foi assassinada com um tiro à queima-roupa na cabeça, após sair para cobrar dívida de um conhecido. Como revelou a reportagem dois suspeitos estão presos. Um terceiro está foragido.

O familiar conta que não tinha conhecimento do envolvimento de Danyanne com agiotagem. “Esse não era o perfil dela. Alguém colocou ela nesse negócio falando que seria algo fácil, isso é influência”, comenta. “Se eu soubesse, com certeza a gente teria feito algum tipo de intervenção”.

“Estão colocando ela numa posição que não era dela. Ela era uma menina estudiosa. Inclusive, passou num concurso de nível superior”, explica. “O padrão dela era ficar em casa e cuidar dos filhos”, complementa.

Danyanne da Cunha Januário da Silva desapareceu depois de sair para cobrar dívida, no DF — Foto: Arquivo pessoal

Profissional exemplar

Danyanne atuava na Sala de Vacinas de Águas Claras e era considerada uma excelente profissional pelos colegas de trabalho. Ela deixa dois filhos, de 11 e 13 anos. Apaixonada pela vida, ela recebeu homenagem de um grupo de amigas. “Era uma conivência muito boa, uma pessoa querida que vamos guardar com muito carinho. Fomos muito felizes ao lado dela”, resumiu uma das colegas.

Agiotagem

A morte de Danyanne teve motivação financeira, segundo aponta investigação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). De acordo com as apurações, a mulher trabalhava com agiotagem, emprestando dinheiro a juros.

O principal suspeito do crime é um chapeiro que trabalhava com a vítima, subsidiando outros empréstimos, segundo a 29ª Delegacia de Polícia (Riacho Fundo).

Fonte: Metrópoles

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