A qualidade do ar no Distrito Federal está “muito ruim”, segundo medição feita pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram), na manhã desta segunda-feira (26). Desde a manhã de domingo (25), o céu da capital é encoberto por fumaça proveniente de incêndios no interior de São Paulo, segundo o Corpo de Bombeiros. A situação continua nesta segunda.
Os dados são coletados por meio da estação automática de qualidade do ar, localizada na Fercal. Neste domingo, a qualidade do ar chegou a “péssima” por volta das 19h, permanecendo até às 3h da manhã desta segunda.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) aponta que a fumaça concentrada no céu do Distrito Federal é ainda uma junção “das queimadas em áreas próximas e em todo o país, tempo seco e baixa umidade”.
Apesar da pouca visibilidade no céu da capital, a Inframerica, concessionária que administra o Aeroporto de Brasília, afirma que não há impactos em pousos e decolagens no terminal.
A Secretaria de Educação — em conjunto com a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros — decidiu manter as aulas na rede pública apesar da situação crítica. A pasta afirma que segue monitorando a situação. Por outro lado, as atividades nos centros olímpicos e paralímpicos foram suspensas nesta segunda.
Ainda de acordo com o Ibram, a população pode apresentar sintomas graves como:
- tosse seca;
- cansaço;
- ardor nos olhos, nariz e garganta;
- falta de ar;
- respiração ofegante.
Veja que cuidados tomar com a fumaça intensa e a neblina causada pelos incêndios, de acordo como o Ministério da Saúde:
- 🍶 aumentar a ingestão de água e líquidos, o que ajuda a proteger o sistema respiratório;
- 🏠 reduzir, ao máximo, o tempo de exposição à fumaça, ficando em casa com ventilação ou purificadores de ar;
- 🚪🪟 manter portas e janelas fechadas para evitar que as partículas entrem no ambiente;
- 🏃♀️☀️ evitar atividades físicas em horários mais críticos, principalmente entre 12h e 16h;
- 😷 usar máscaras, lenços ou bandanas para proteger nariz e boca da exposição de poluentes;
- 👶👵🤰ter cuidado redobrado com crianças menores de 5 anos, idosos maiores de 60 anos e gestantes.
Fonte: G1