Primeiro debate ao governo do DF reúne sete candidatos

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Candidatos ao governo do DF em debate — Foto: Afonso Ferreira/TV Globo

Concorrentes responderam a perguntas feitas por adversários e jornalistas, neste domingo (7)

Sete candidatos ao governo do Distrito Federal participaram, na noite deste domingo (7), do primeiro debate da disputa eleitoral, realizado pela TV Bandeirantes. Estiveram presentes nos estúdios da emissora o governador Ibaneis Rocha (MDB), o senador Izalci Lucas (PSDB), a senadora Leila Barros (PDT), o ex-secretário de Educação Rafael Parente (PSB), o deputado distrital Leandro Grass (PV), a conselheira tutelar Keka Bagno (PSOL) e o ex-governador Paulo Octávio (PSD).

O debate foi dividido em cinco blocos:

  • Primeiro bloco: candidatos responderam a perguntas escolhidas pela produção do debate.
  • Segundo bloco: candidatos fizeram perguntas entre si.
  • Terceiro bloco: jornalistas fizeram perguntas e escolheram quem responderia e quem comentaria a resposta.
  • Quarto bloco: candidatos fizeram perguntas entre si.
  • Quinto bloco: considerações finais de cada candidato.

No primeiro bloco, cada candidato teve um minuto e meio para responder a uma pergunta escolhida pela produção do debate. Os temas discutidos foram saúde pública e desigualdade entre escolas públicas e privadas.

No segundo bloco, os candidatos fizeram perguntas entre si sobre assistência social, filas nos Centros de Assistência Social (Cras), segurança pública, desemprego, inadimplência e transporte público.

Já nos terceiro e quarto blocos, o debate tratou de temas como investimentos no Entorno do DF, educação, pandemia de Covid-19 e privatizações.

Considerações finais

Ao final, cada um teve oportunidade de fazer as considerações finais. A ordem de fala foi definida a partir de um sorteio.

Leandro Grass afirmou que, como deputado distrital, fez aquilo que a população esperava dele. Segundo o candidato, o programa de governo é composto por “propostas reais para os verdadeiros problemas que essa cidade enfrenta” e que, caso eleito, seu objetivo é “recuperar os empregos, reduzir as desigualdades, combater a fome que tomou conta da capital do país”.

Keka Bagno declarou que pretende priorizar trabalho, renda, saúde, educação e direitos da população LGBTQIA+. “Acreditamos que poderemos sair do mapa da fome. Queremos que crianças e adolescentes não estejam sofrendo com adoecimento de saúde mental, que as mulheres estejam em segurança e não sejam vítimas de violência doméstica e feminicídio”, disse a candidata.

Ibaneis Rocha defendeu o seu mandato como governador do DF e afirmou que avançou em diversas pautas citadas na campanha anterior. “Tínhamos delegacias fechadas, não existiam obras nas ruas, não tínhamos desenvolvimento social. Temos a certeza de que fizemos um governo que merece do eleitor a confiança. Merece pela força de trabalho que imprimimos nesses três anos e oito meses.”

Izalci Lucas disse que seu governo irá oferecer “saúde de verdade; emprego para todos, em especial para os jovens; transporte digno; oportunidades para todos. Vamos trabalhar durante todo o governo 24 horas [por dia], cuidando das pessoas, principalmente daquelas que mais precisam e foram esquecidas neste governo”.

Paulo Octávio afirmou que vai apresentar 50 metas para a gestão, entre elas a criação de 10 mil vagas de emprego, no final de janeiro do ano que vem. “Eu quero acabar com o analfabetismo em Brasília. O presente de fim de ano vai ser zerar [o índice]. Quero doar um projeto de hospital para Valparaíso, para que a população de lá não tenha que vir a Brasília usar nossos hospitais”, disse o candidato.

Leila Barros defendeu a atuação como senadora pelo Distrito Federal. “Nesses quatro anos no Senado, meu mandato foi um dos mais eficientes, com 15 leis que impactaram de forma decisiva, seja na saúde, na educação, para mulher, assistência social.” Barros afirmou que enviou mais de R$ 115 milhões ao DF em emendas parlamentares, algumas realizadas e outras não.

Rafael Parente apontou a educação como ponto importante para mudar a realidade da capital. “Acredito que só com educação a gente consegue acabar com a reprodução da miséria. Depois aprendi que as grandes transformações são feitas pelos governos. Precisamos das decisões dos governantes para fazermos um trabalho sério”, disse o candidato.

Fonte: G1

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