Polícia investiga morte de bebê de 4 meses em creche informal, no DF

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Bebê de quatro meses morreu em casa que funciona como creche em Taguatinga, no DF — Foto: Arquivo pessoal

Mãe conta que pediu foto da criança, mas recebeu imagem de outro bebê. Quando chegou ao local, filha já estava no hospital, sem vida, segundo relatos

Um bebê de quatro meses morreu em uma casa que funciona como creche em Taguatinga. O caso aconteceu no dia 2 de junho e é investigado pela 15ª Delegacia de Polícia, em Ceilândia Centro.

A auxiliar de limpeza Aline Oliveira Melo conta que, para poder trabalhar, deixou a filha de quatro meses, durante três semanas, em uma casa onde funciona uma creche informal. Ela também deixava outros dois filhos, um menino de 4 anos e uma menina de 7.

Aline conta que, em junho, durante o intervalo de trabalho, pediu uma foto da filha, para ter notícias, mas recebeu a imagem de outra criança. Depois disso, ela resolveu ir até a creche, onde ficava a filha.

“Quando eu cheguei para pegar a minha filha, a filha [da dona do local] falou que a minha filha tinha ido para o hospital, que a mãe dela tinha levado a minha filha. Quando chegou lá, eles me levaram para a sala onde estavam tentando reanimar a minha filha. Só que a minha filha já estava morta”, conta Alina.

Segundo o documento com o pedido de necropsia do Hospital Regional de Ceilândia (HRC), a bebê chegou pálida, e sem respiração. Por isso, foi feita massagem cardíaca durante 27 minutos. O diagnóstico da morte foi parada cardiorespiratória sem causa definida.

A família procurou a delegacia para registrar um boletim de ocorrência e poder ter um laudo do Instituto Médico Legal (IML). No entanto, dois meses se passaram e a mãe ainda não sabe a causa da morte da filha.

Um inquérito foi instaurado para apurar a morte da bebê e, segundo o delegado chefe das investigações, a mãe da criança e a mulher que cuidava do bebê já foram ouvidas.

Apesar do laudo do IML ainda não estar pronto, o delegado afirma que a criança morreu na casa e não no hospital. No entanto, ainda não é possível apontar se a morte foi criminosa ou não.

Fonte: G1

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