Segundo família, Herbert da Silva, de 15 anos, teve reações após ser medicado em unidades de saúde. Iges diz que vítima foi atendida e submetida a vários exames, além de ser intubado e passar por tentativa de reanimação
A Polícia Civil do Distrito Federal investiga a morte de um adolescente de 15 anos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Samambaia. Segundo a família, Herbert de Oliveira da Silva machucou o joelho jogando futebol e perdeu a vida após ser medicado na unidade de saúde.
A mãe do jovem, Thelma de Oliveira, contou que o filho se machucou no sábado (4) e, como as dores não pararam, decidiu levá-lo ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT) no domingo (5). Na unidade de saúde, segundo a mulher, o adolescente foi medicado e liberado.
No entanto, ao chegar em casa, bolhas apareceram no corpo dele. A mãe precisou levar o filho outras duas vezes ao hospital, mas o procedimento não mudou: o jovem tomava medicação e era liberado.
Porém, na quarta-feira (8), além das manchas no corpo, Herbert começou a sentir dificuldade para respirar. Segundo a família, eles procuraram a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Samambaia, onde o garoto recebeu medicação mais uma vez.
O quadro de saúde piorou e ele teve uma parada respiratória no local. Os médicos ainda tentaram reanimá-lo por quase 1 hora, porém, Herbert não resistiu.
Em nota, a Secretaria de Saúde informou que o paciente chegou ao hospital com uma contusão no joelho, recebeu analgesia para dor e foi liberado. Segundo o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges), na UPA, Herbert recebeu atendimento e foi submetido a vários exames, além de intubação e tentativa de reanimação.
Dor
Após o caso, a Thelma registrou ocorrência na 26ª Delegacia de Polícia, em Samambaia Norte. Do hospital, ela recebeu um atestado de óbitos, que informa que a causa da morte foi “insuficiência respiratória aguda, choque anafilático e pneumonia’.
“Se não foi medicação errada, foi outra coisa e tudo bem. Eu vou respeitar. Mas preciso da verdade. O que aconteceu com ele? Poque eu estou sem palavras e sem chão. Vou sentir muita falta dele, como já estou sentindo”, disse.
O corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML). A família aguarda liberação para enterrar o menino.
Fonte: G1