Menina teve fratura nos ossos do nariz e do rosto. Escola lamentou o ocorrido e afirmou que brinquedo de plástico não aguentou peso de três crianças
Uma criança de 5 anos ficou ferida após o escorregador em que estava quebrar no parquinho da Escola Classe 29 do Gama, no Distrito Federal, na quarta-feira (10). A menina teve fratura nos ossos do nariz e do rosto, segundo boletim médico.
A família afirma que a direção da escola ligou e avisou que a criança tinha caído de um escorregador, mas só descobriram a gravidade dos ferimentos quando chegaram na escola. A família registrou um boletim de ocorrência por omissão de socorro e a Polícia Civil investiga o caso.
A direção da escola lamentou o ocorrido e informou que os brinquedos de plástico não aguentaram o peso de três crianças. “Antes que o professor as retirasse de lá, infelizmente, a Jaddy já tinha caído e se machucado”, afirma, em nota.
A reportagem questionou o Samu sobre a orientação, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Atendimento
Os pais da menina contam que, após a queda, ela foi levada para a sala da coordenação. Mas, segundo os relatos, a escola não chamou o Samu ou o Corpo de Bombeiros para prestar os primeiros socorros.
Em nota, a escola afirma que, conforme treinamento recebido pelo Samu em agosto deste ano, as equipes de emergência “só devem ser acionadas em caso de fratura exposta ou perda de consciência, que não foi o caso”.
A instituição de ensino declarou ainda que, se a família não tivesse condições de levar a menina ao hospital, a escola teria acompanhado. A família levou a criança para o Hospital Regional do Gama e, em seguida, ela foi transferida para o Hospital de Base.
A mãe da criança diz ainda que, no dia seguinte ao acidente, foi à escola e encontrou os brinquedos interditados.
Além do boletim de ocorrência, os pais também registraram uma reclamação na ouvidoria do GDF porque, segundo eles, os profissionais da escola não levaram a criança imediatamente ao hospital e faltou manutenção dos brinquedos.
“Minha intenção é que não aconteça novamente, porque é chato, é ruim. Quando a gente deixa o filho na escola, a gente espera pegar o filho do mesmo jeito que a gente deixou”, diz a mãe da menina, Jaqueline Rios.
Fonte: G1