Jailton Silva dos Santos foi preso em março. Adolescente de 14 anos ‘sumiu’ em janeiro depois de sair de casa, na Estrutural, para ir a shopping
Um homem suspeito pelo desaparecimento da jovem Sara Carlos de Morais da Silva, de 14 anos, no Distrito Federal, e que foi preso em São Paulo, será transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (12), pela Polícia Civil do DF.
Jailton Silva dos Santos, de 32 anos, foi preso em março por policiais da 17ª Delegacia de Polícia, em Taguatinga. Segundo a PCDF, ele negou estar envolvido no desaparecimento de Sara.
A adolescente saiu de casa, na Cidade Estrutural, para ir a um shopping em Taguatinga no dia 16 de janeiro deste ano e não voltou desde então. De acordo com as investigações, o telefone da jovem perdeu o sinal três horas depois que ela saiu de casa e o último registro foi próximo de Vicente Pires.
Conforme a Polícia Civil, pelo menos 30 testemunhas foram ouvidas sobre o desaparecimento de Sara. Duas pessoas afirmaram ter sido vítimas de Jailton, que teria as dopado e levado para um imóvel, em Vicente Pires. No local, elas relataram sentir um “odor pútrido”.
“O cheiro denota que algo pode estar enterrado na casa. Trabalhamos com a hipótese que essa moça desaparecida possa estar enterrada nesta casa que o Jailton ocupava”, diz o delegado da 17ª DP, Mauro Aguiar.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, Jailton era foragido da Justiça desde 2013, quando cometeu um roubo na região de Brazlândia. Ele usava o nome falso de “Fernando” para não ser preso.
Segundo a família de Sara, Jailton e a adolescente se conheciam. Ele trabalhava lavando sofás e ofereceu um emprego para a jovem, que ganharia R$ 50 por dia. Conforme a investigação, Sara teria contado a pessoas próximas que foi dopada e estuprada pelo suspeito.
“Pessoa fria, altamente perigosa. Ele [Jailton] é o principal suspeito, tinha motivo para matar a Sara, porque ela foi vítima de estupro, temos testemunhas que ela confidenciou que foi abusada e dopada por ele”, diz o delegado Aguiar.
Fonte: G1
