SLU recolhe 60 toneladas de lixo do acampamento no QG do Exército

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Golpistas deixam acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, nesta segunda-feira (9) — Foto: Amanda Perobelli/Reuters

Bolsonaristas foram retirados do local na manhã desta segunda-feira (9), após atos de terrorismo nas sedes dos três poderes da República. Foram necessárias 12 viagens de caminhão para transportar resíduos

O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) recolheu, nesta segunda-feira (9), 60 toneladas de lixo do acampamento no Quartel-General do Exército em Brasília. O espaço estava ocupados por bolsonaristas, mas foi liberado após atos de terrorismo nas sedes dos três poderes da República.

De acordo com o SLU, foram necessárias 12 viagens de caminhão para recolher 36 toneladas de lixo. Além disso, outros três caminhões compactadores foram usados para retirar outras 24 toneladas de resíduos.

O acampamento bolsonarista foi desmontado em uma operação da Polícia Militar do Distrito Federal e do Quartel-General do Exército. A ação cumpriu uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que determinou o fim de acampamentos golpistas.

Prisões

Os criminosos que participaram dos atos terroristas estavam reunidos no acampamento antes dos crimes. Pouco depois das 9h desta segunda, participantes começaram a ser retirados do local, em cerca de 50 ônibus.

O grupo de detidos foi encaminhado à Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal e, depois, levados ao ginásio da Academia Nacional da Polícia Federal, onde os radicais passam por uma triagem.

Segundo a decisão de Alexandre de Moraes para desmonte do acampamento, a operação deveria ser realizada pelas Polícias Militares dos Estados e DF, com apoio da Força Nacional e Polícia Federal, se necessário. A decisão deveria ser efetivada e auxiliada tanto pelo governador do DF quanto pelo comandante militar do QG.

Cerca de 1,2 mil bolsonaristas que estavam acampados foram detidos. Na segunda (8), a Polícia Civil informou que prendeu 204 terroristas após os atos de vandalismo.

Fonte: G1

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