Caso ocorreu em Vicente Pires; segundo corporação, mulher foi atingida na cabeça, levada para hospital e liberada em seguida. Suspeito também atacou dois filhos da vítima
A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu, neste domingo (11), um homem de 21 anos suspeito de tentar matar uma vizinha, de 37 anos, com golpes de enxada, em Vicente Pires. Segundo a corporação, ele também atacou os dois filhos da mulher, com socos e golpes de barra de ferro.
Os investigadores afirmam que a agressão ocorreu após uma confusão generalizada entre vizinhos, que começou por causa de um pula-pula. Segundo a polícia, o suspeito se irritou porque a Polícia Militar foi acionada para mediar o conflito.
A vítima foi atingida na cabeça. Ela foi levada ao Hospital de Base (IHBDF) e liberada em seguida, de acordo com a polícia. A corporação não deu detalhes sobre o estado de saúde dos filhos dela.
Segundo depoimentos de testemunhas, a mulher e a filha, de 20 anos, instalavam um pula-pula em frente à casa onde moram, quando um vizinho reclamou. Nesse momento, teve início uma primeira confusão.
A polícia afirma que o homem, de 36 anos, arremessou garrafas de refrigerante contra as duas e agrediu uma delas com cadeiradas. Após o ataque, a Polícia Militar foi acionada.
Segundo a PCDF, o agressor de 21 anos é outro vizinho, que não gostou do fato de os militares terem sido chamados e, por isso, partiu com uma enxada em direção à vítima. Após acertar a mãe, ele deu socos no rosto da filha, e quebrou o maxilar da jovem.
O homem também agrediu o outro filho da vizinha, com um golpe de barra de ferro. Em seguida, as vítimas fugiram e se trancaram em casa, segundo a polícia. O agressor ainda tentou invadir o imóvel, com uma faca, mas fugiu em seguida, ao perceber que não conseguiria entrar.
A Polícia Civil localizou o suspeito na casa de uma irmã, também em Vicente Pires. Ele foi preso em flagrante por duas tentativas de homicídio (contra mãe e filha) e por lesão corporal (contra o filho).
O rapaz foi encaminhado à 38ª Delegacia de Polícia. Se condenado, pode pegar até 40 anos de prisão.
Fonte: G1