Menina de 1 ano e 5 meses foi atacada enquanto brincava em parque da 310 Sul. Maria Zilda, de 49 anos, foi encontrada no Núcleo Bandeirante e vai ser interrogada
A Polícia Civil prendeu, nesta quarta-feira (25), a mulher suspeita de tentar sequestrar uma criança de 1 ano e 5 meses, em um parque da 310 Sul, em Brasília. A criança brincava em um escorregador quando foi atacada pela investigada.
De acordo com o delegado Maurício Iacozzilli, a mulher se chama Maria Zilda Pinto Alves, tem 49 anos e foi encontrada no Núcleo Bandeirante. Segundo o investigador, a suspeita é sem-teto e tem cerca de 50 passagens por “crimes de menor potencial ofensivo”.
Zilda vai ser interrogada na 1ª Delegacia de Polícia, na Asa Sul, para explicar os motivos que a levaram a cometer o crime. Ela vai responder por lesão corporal e sequestro tentado, com pena prevista de até 10 anos de prisão.
De acordo com testemunhas, a babá da menina presenciou o crime, tentou conter a mulher, mas foi agredida. Segundo a Polícia Civil, pessoas que estavam no local ajudaram as vítimas e a suspeita fugiu.
“Ela avançou em mim e passou a unha. Eu já peguei a Pietra [nome da criança] assustada e corri para outro parquinho. Minha preocupação era a menina. Quem cuida do filho dos outros tem que ter atenção mais redobrada ainda”, disse a babá Margarett da Silvia Souza.
‘Desespero’
A pedagoga Ana Márcia Rabelo, mãe da criança, contou que a situação é desesperadora. “Ela [a suspeita] agarrou minha filha e correu para o outro lado do parque. A minha babá pediu socorro e essa mulher arranhou o pescoço dela. Quando outras pessoas foram ajudar, ela fugiu correndo”, contou.
De acordo com Ana Márcia, o caso gera “uma sensação muito grande de insegurança”. Que [o caso] sirva de alerta para outras mães tomarem cuidado. A minha filha só não foi sequestrada porque minha babá estava atenta”, diz.
A pedagoga contou ainda que a babá está bem e passou por exame no Instituto Médico Legal (IML) da Polícia Civil. De acordo com a mulher, a funcionária sofreu ferimentos no pescoço.
Fonte: G1