Polícia investiga morte de mãe e bebê em Hospital Regional de Samambaia

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Foto: Agência Brasília

A mulher deu entrada na última sexta-feira (21/10) no hospital. No sábado, ela entrou em trabalho de parto e passou por cesárea. No entanto, o bebê foi retirado sem sinais de vida e a mãe teve complicações no procedimento

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga a morte de mãe e filho no Hospital Regional de Samambaia (HRSam), no último sábado (22/10), após a realização de uma cesárea emergencial. Os familiares da mulher alegam negligência no atendimento e detalham que a mulher deu entrada na unidade com dilatação e foi internada para induzir o parto.

A mulher, 37 anos, estava com 41 semanas de gestação (9 meses) e, segundo depoimento dado à 32ª Delegacia de Polícia (Samambaia Sul), responsável pelo caso, a gestante teve o rompimento da bolsa e logo depois sangramento. Quando os médicos perceberam que o coração do bebê havia parado, a paciente foi encaminhada à sala de parto normal para a sala de cirurgia cesariana.

No procedimento cirúrgico, de acordo com o relato de uma familiar, o útero da mulher foi rompido, e precisou ser retirado. A paciente chegou a ser levada à Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas não resistiu ao quadro.

A reportagem buscou o posicionamento da Secretaria de Saúde que explicou que a paciente foi atendida no pronto-socorro, na sexta-feira (22/10). “Ela tinha parâmetros adequados para ser submetida à indução do trabalho de parto, que foi realizado segundo protocolos existentes no Brasil e no mundo. Com evolução satisfatória, iniciou-se sangramento genital, sendo indicada operação cesariana de emergência”, esclarece a nota.

De acordo com a pasta, o bebê foi retirado sem sinais de vida. “A equipe tentou manobras de reanimação cardiorrespiratória por 40 minutos, sem sucesso. A mãe precisou passar por uma histerectomia (retirada do útero) com sinais de choque hemorrágico. Toda a assistência foi prestada à paciente — tendo sido encaminhada para a UTI no próprio hospital”, garante.

A mulher foi submetida a múltiplas transfusões de concentrados de hemácias, plasma, plaquetas e medicamentos que auxiliaram a manter a estabilidade hemodinâmica. “Apesar de toda a assistência médica possível, a puérpera foi a óbito às 21h45 de sábado (22/10). A Secretaria de Saúde solidariza-se a essa família, amigos e parentes”, conclui o texto.

Fonte: CB

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