As peças servirão para sustentar as duas pistas subterrâneas; próximos passos são a construção das vigas de sustentação e de laje, além da escavação
A obra do viaduto do Riacho Fundo entra na fase de concretagem das 295 estacas de sustentação, que vão dar suporte a pistas subterrâneas responsáveis pela ligação entre a região administrativa e a Área de Desenvolvimento Econômico de Águas Claras. Com o término da construção, os cerca de 70 mil condutores que trafegam diariamente pelo local terão mais segurança e conforto ao transitar pela via.
O Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER) é o responsável pela construção do viaduto, que tem investimento de R$ 22,3 milhões. Além do Riacho Fundo e Riacho Fundo II, serão beneficiados com o equipamento moradores de Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga, Vicente Pires, Arniqueira e Park Way.
“Os pilares estão sendo feitos em forma de trincheira, para dentro da terra, isso porque o viaduto não será suspenso, as pistas vão ser subterrâneas”, explica o presidente do DER, Fauzi Nacfur Júnior. Segundo ele, a obra segue normalmente, embora a chuva atrapalhe um pouco o andamento. Cada uma das pistas terá 200 metros de comprimento e mais de 50% da construção já está executada.
O presidente do DER destacou que os próximos passos da obra são a construção das vigas de sustentação e de laje e a escavação da parte subterrânea. “Esse viaduto proporcionará segurança viária, além de conforto à população”, afirma Fauzi.
“O viaduto será muito bem-vindo”
Morador de Arniqueira, Luís Francisco da Silva, 50 anos, acredita que o viaduto facilitará a vida de todos na região. “Essa obra será uma maravilha porque quem precisa ir de um lado para outro não passará pelo transtorno de enfrentar um trânsito enorme. Também diminuirá o risco de acidentes, que hoje é muito grande”, destaca.
O lojista Ataíde Marcos Cordeiro, 30, que trabalha em uma loja situada em frente ao local onde está sendo construído o viaduto, aposta que o equipamento trará grandes benefícios para a região.
“Creio que será benéfico para todos nós. Aqui os engarrafamentos são constantes para se deslocar ao Plano Piloto. O índice de acidentes é grande, chegando a acontecer dois por dia. A mobilidade também vai melhorar muito, porque é um grande transtorno passar por esse balão que temos aqui”, enumera.
Carlos Henrique Barros Ferreira, 24, que trabalha no Riacho Fundo, lembra que a via recebe um grande número de veículos, por ser acesso às cidades do Entorno, e que o viaduto é solução para os problemas viários. “O pessoal do Entorno usa muito essa rodovia e por aqui passam ônibus, carretas, não é só a população da região”, diz.