Incêndio no Guará deixa duas crianças de 2 e de 5 anos feridas; elas estavam sozinhas no apartamento

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Incêndio no Guará deixa duas crianças feridas. — Foto: Divulgação/CBMDF

Padrasto das crianças e homem que deveria cuidar delas foram presos em flagrante pelo crime de abandono de incapaz. Crianças estão internadas no Hospital Regional da Asa Norte (Hran)

Um incêndio em um apartamento no Guará deixou duas crianças feridas na manhã desta segunda-feira (18). De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal, elas têm 2 e 5 anos de idade e estavam sozinhas no local.

Segundo a 4ª Delegacia de Polícia (Guará) o padrasto das crianças, de 26 anos, e o homem, de 20 anos, que deveria estar cuidando delas foram presos em flagrante por abandono de incapaz.

Ao chegar no local, os Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) encontrou o incêndio já controlado pelos vizinhos. De acordo com os bombeiros, uma das crianças teve queimaduras de 2° grau no tórax, costas e orelha. As duas foram levadas para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran).

A pena para abandono de incapaz chega até três anos de prisão por cada uma das crianças. A reportagem não conseguiu falar com os dois presos e nem com a defesa deles.

Crianças sozinhas no apartamento

Segundo a 4ª Delegacia de Polícia (Guará), a mãe das crianças e o padrasto estavam fora do apartamento desde domingo (17). No entanto, a irmã da mãe estava cuidando das crianças.

Nesta segunda-feira (18), a tia das crianças foi trabalhar e o padrasto pediu para um amigo cuidar. De acordo com a polícia, após 20 minutos que ele estava sozinho com as crianças, o padastro ligou para o amigo, pediu um favor e disse que poderia deixar as crianças sozinhas.

Depois, os vizinhos viram o apartamento pegando fogo com as crianças dentro. O CBMDF fez ações de resfriamento de pontos quentes e de busca de possíveis novos focos de fogo no apartamento.

A perícia do CBMDF foi acionada para determinar a causa do incêndio. O RI entrou em contato com o Hran para saber o estado de saúde das crianças, mas até a última atualização desta reportagem não houve resposta.

Fonte: G1

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