Ibaneis pede à Justiça para dobrar multa aplicada à greve dos professores

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O governador do DF Ibaneis RochA (MDB), em imagem de arquivo — Foto: Reprodução TV

Valor pode chegar a R$ 600 mil diários. Governo também solicitou bloqueio de mais de R$ 3 milhões referentes à contribuição sindical para garantir pagamento

O governo do Distrito Federal pediu à Justiça para dobrar o valor da multa aplicada à paralisação dos professores da capital. O valor já havia sido estabelecido em R$ 300 mil por dia de descumprimento da decisão que determinou a volta da categoria, pode chegar, agora, a R$ 600 mil diários.

O governador Ibaneis Rocha (MDB) também pediu o bloqueio de mais de R$ 3 milhões referentes à contribuição sindical para garantir o pagamento da multa. A paralisação começou no dia 4 de maio por reivindicação de melhores salários e condições de trabalho (veja detalhes abaixo).

A procuradoria do DF alegou que a postura da categoria em manter a paralisação foi “afrontosa” e tem causado “inestimáveis prejuízos” à população. Uma nova negociação deve ser realizada na quarta-feira (24).

A reportagem entrou em contato com o Sindicato dos Professores (Sinpro) e questionou sobre o pedido do governo à Justiça. No entanto, não houve resposta até a última atualização desta publicação.

Após assembleia, professores decidem manter greve

Após uma assembleia no Eixo Monumental, na manhã da última quinta-feira (18), os professores da rede pública do Distrito Federal decidiram manter a greve.

O Sinpro e o governo realizaram uma reunião em que foi feita uma proposta para a categoria. De acordo com o presidente do Sinpro Samuel Fernandes, a categoria recusou a proposta do GDF, que era incorporar uma gratificação ao salário dos servidores, dividindo o pagamento em seis parcelas, a serem pagas em 2024.

Quais são as reivindicações dos professores?

Entre os pedidos da categoria, além do reajuste salarial, estão:

  • Incorporação da gratificação de atividades pedagógicas;
  • Melhores condições de trabalho;
  • Solução para a superlotação das salas de aula;
  • Convocação de professores concursados.

No início da paralisação, o sindicato alegou que o último reajuste dado à categoria foi em 2015. Para o Sinpro, o aumento de 18%, concedido pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) aos servidores “não é suficiente para repor sequer a inflação do período”.

Fonte: G1

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