Proposta pela deputada Jaqueline Silva, candidata à reeleição teve o foco de reunir representantes envolvidos no projeto denominado economia transformadoras
Foi realizada na Câmara Legislativa do Distrito Federal, na noite dessa segunda-feira (05), Audiência Pública proposta pela deputada distrital e candidata a reeleição Jaqueline Silva (AGIR), com alguns representantes dos segmentos de malharia, turismo náutico e produtos gourmet da agricultura.
O projeto denominado Economias Transformadoras, foi realizado pelo Instituto Bombeiros de Responsabilidade Social (IBRES) ao custo de R$ 1 milhão pago através da Emenda Parlamentar destinada pela própria deputada. O valor foi repassado para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico no qual tem como secretário o advogado Jesuino Pereira, indicado pela parlamentar. O projeto teve duração três meses.
Na sua fala, a deputada Jaqueline Silva ressaltou que seu gabinete tem trabalhado constantemente para o fortalecimento do setor empresarial brasiliense e que busca, no seu mandanto, dialogar com todos os segmentos da sociedade. “O meu gabinete está à disposição da sociedade e de todos vocês para qualquer demanda”, ressaltou.
De acordo com os idealizadores do projeto, o objetivo é dar subsídios a uma das vertentes de atuação do Governo do Distrito Federal para o desenvolvimento das cidades, que consiste na realização de ações integradas de políticas públicas para Arranjos Produtivos Locais (APLs).
A audiência pública contou com a presença de representantes dos setores envolvidos no projeto, como o de malharia, do setor produtivo rural e, também, do setor náutico.
“O turismo náutico e as atividades diversas no lago Paranoá se deram nos últimos anos em virtude do brasiliense adotar o lago como o quintal da sua casa. Deixando de lado aquela pecha que este ambiente é só para quem tem dinheiro” – João Carlos Bertolucci, presidente da Associação Náutica Esportiva e do Turismo de Brasília (ASBRANAUT)
Prestigiaram o evento o secretário de Desenvolvimento Econômico, Jesuino Pereira, responsável pelo repasse da emenda parlamentar da deputada para o Ibres; o secretário executivo do turismo, Gustavo dos Santos Soares, representando a Secretaria de Turismo; o presidente do Instituto Ibres, coronel aposentado dos Bombeiros Militar do Distrito Federal, Eugênio César Nogueira, que executou o projeto e representantes do setor de malharia, do segmento da agricultura, e do setor náutico.
O presidente da Associação Náutica Esportiva e do Turismo de Brasília (ASBRANAUT), João Carlos Bertolucci, disse que o setor vive um momento “help”, referindo a um grito de “Socorro” para que o estado seja mais efetivo nas acões de estrturação do lago em benefício do setor náutico, em especial para o turismo de navegação.
Em seu discurso, Bertolucci ressaltou que o turismo náutico no Distrito Federal teve substancial crescimento nos últimos anos em decorrência de uma nova visão dos moradores do Distrito Federal sobre o lago Paranoá. “O turismo náutico e as atividades diversas no lago Paranoá se deram nos últimos anos em virtude do brasiliense adotar o lago como o quintal da sua casa. Deixando de lado aquela pecha que este ambiente é só para quem tem dinheiro”, destacou.
“As estruturas necessárias para o fortalecimento do setor náutico no lago são inexistentes. Faltam atracadouros públicos em importantes locais. A exemplo da Ponte JK – considerando um monument brasiliense -, Prainha do Lago Norte, Concha Acústica, Pontão do Lago Sul etc. Só isto já ilustra o quão distantes estamos de uma realidade adequada para o setor náutico”, completou Bertolucci.
Bertolucci frisou sobre a situação crîtica que os passageiros vivem ao embarcarem e desembarcarem no muro de arrimo do Pontão do Lago Sul – que é proibido pela Capitania Fluvial de Brasília (CFB), colocando em risco a segurança desses usuários. Ele também ressaltou que sem pieres adequados no Pontão, os barcos atracados no muro de arrimo, acabam danificados.
O presidente da Associação das Marinas, Marcelo Cunha, evidenciou que o governo precisa trabalhar com uma política de qualificação do setor náutico e pediu apoio para o desenvolvimento do segmento náutico. Ele deu como exemplo o crescimento náutico em Santa Catarina, que tem a terceira maior frota de embarcações no Brasil, em consequencia dos investimentos no setor naquele estado.
A presidente do sindicato patronal do Setor de Malharia do Distrito Federal, fez uma narrativa sobre a importância do segmento para a geração de empregos. No entanto, ela fez duras críticas ao governo atual, por adquirir produtos de malharia em outros estados da federação, fragilizando o empresariado local.