Vias foram interditadas na quarta-feira (11), por decisão do interventor federal, Ricardo Cappelli. Primeiro bloqueio aconteceu no domingo (8), após invasão aos três poderes
O trânsito de veículos na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, foi liberado, às 8h da manhã desta sexta-feira (13), informou a Polícia Militar do Distrito Federal.
A circulação nas vias estava bloqueada da Rodoviária do Plano Piloto até o Palácio do Itamaraty, desde a última quarta-feira (11), por decisão do interventor da Segurança Pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli.
O tráfego chegou a ser liberado na terça-feira (10), mas havia a expectativa da realização de novos atos golpistas, o que revogou a decisão. No entanto, não ocorreram os atos previstos.
Bloqueio
O primeiro bloqueio ocorreu no domingo (8), após a invasão de bolsonaristas radicais às sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
Os servidores públicos que trabalham no local foram orientados a acessar os prédios pelas vias S2 e N2, onde também há pontos de bloqueio da PMDF para impedir o acesso de motoristas.
A entrada no Congresso também ficou restrita a pessoas previamente convocadas ou autorizadas pela Diretoria-Geral ou Secretaria de Policia.
Resumo dos ataques
- Bolsonaristas terroristas invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso e o STF.
- O movimento golpista em Brasília havia sido engrossado por dezenas de ônibus que chegaram à capital no fim de semana.
- A Polícia Militar do DF mantinha poucos homens no local, não conseguiu frear os terroristas e foi acusada de omissão.
- Obras de arte e móveis foram quebrados no Planalto. O plenário do STF ficou destruído.
- Lula decretou intervenção federal para assumir a segurança do DF.
- O ministro do STF Alexandre de Moraes determinou o afastamento do governador Ibaneis Rocha (MDB) por 90 dias, decisão que foi confirmada depois pelo plenário do Supremo.
- O coronel que chefiava PM durante ataques em Brasília, Fábio Augusto, foi preso após determinação de Moraes.
- Moraes também determinou a prisão do ex-secretário de Segurança Pública do DF e ex-ministro da Justiça no governo Bolsonaro, Anderson Torres.
Fonte: G1