A palestra sobre Educomunicação apresentada no RIO2C sobre Educomunicação contou com a participação de Maria Rehder, oficial de projeto da UNESCO e dos professores Rafaela Lima, Noslem Borges e PoxaLulu, nome artístico da professora de redação Ana Luíza Ramos. A mesa redonda transcorreu sobre a forma em que se consome conhecimento e aprendizado atualmente. Todos querem conquistar um lugar diferenciado nessa movimentação. Começando a partir de experiências com propósitos semelhantes, cada um dos educomunicadores construiu uma base sólida de seguidores com participação sólida no grupo de alunos com resultados positivos em suas jornadas pela aquisição de conhecimento.
Essa nova forma de ensinar se apropria de uma busca por entretenimento que é subjacente à navegação pela internet. Busca-se não só aprendizado, mas uma forma amena de adquirir o conhecimento. Assim é que as plataformas de cada educador se transformaram em recursos paradidáticos para complementar a instrução recebida em programas disciplinares padrão adotados em escolas. Já há experiências bem-sucedidas em casos de educação empresarial ou corporativa utilizando a plataforma YouTube como suporte para suas explicações.
Transformando-se em uma forma nova de auferir receita por parte de educadores, não foi apresentada uma alternativa para um sistema de avaliação, questão pedagógica que costuma assombrar iniciativas de ensino a distância. Claro resta que uma avaliação somativa não parece ser a mais indicada para o processo de EaD. Como os palestrantes se ocupam de uma atividade de ensino quase paradidática, não foi tratado de que forma uma avaliação formativa poderia ser incorporada aos métodos empregados. Restam como atestados de eficiência a contagem de cases de sucesso de pessoas que adotaram ou seguiram o método de cada educador. Esses métodos vêm se espalhando pela internet nos últimos dez anos, e vem se transformando, inclusive em receita para seus criadores, com a monetização de seus conteúdos.5