Obra é uma das últimas etapas da substituição do asfalto por concreto na faixa destinada ao transporte público no sentido Centro-Sul da via. Na pista Sul-Centro, escavação foi iniciada na altura da 516
As obras na W3 Sul chegaram às últimas etapas no lado da via sentido Centro-Sul, e estão concentradas entre o Eixo Monumental e as quadras 701 e 702. A reforma no lado residencial da via substitui o asfalto danificado na faixa exclusiva para o transporte coletivo por piso em concreto, mais durável e resistente.
Apesar de serem as duas primeiras quadras da avenida, a Secretaria de Obras e Infraestrutura do Distrito Federal (SODF) optou por realizar o serviço na região por último, em razão do grande fluxo de veículos. Uma preocupação do Governo do Distrito Federal (GDF), com objetivo de gerar o mínimo de transtorno aos motoristas e passageiros.
A reforma na W3 Sul, considerada uma das avenidas mais icônicas da capital federal, mobilizou investimento de R$ 25,6 milhões. Os recursos são da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e foram repassados à Secretaria de Obras e Infraestrutura do DF por meio de convênio.
“As faixas destinadas ao transporte público estavam bastante danificadas. Era como andar numa pipoqueira. Agora, com o pavimento rígido, o conforto aos usuários do transporte coletivo será evidente. Menos trepidação, menos manutenção e mais durabilidade. Estamos levando mais qualidade de vida a quem realmente precisa”, destaca o secretário de Obras do DF, Valter Casimiro.
Obras concluídas
O pavimento rígido na faixa destinada aos ônibus foi concluído ao longo do trecho entre as quadras 703 e 716. No sentido contrário da via, no lado comercial, os trabalhos estão na etapa de escavações e construção de estruturas, na altura da 516 Sul. Para dar agilidade à realização do serviço, as frentes de trabalho são executadas simultaneamente.
O pavimento rígido é um material mais resistente, duradouro e de fácil manutenção. Tem maior espessura que o asfalto e tende a durar até 20 anos. Com uma vida útil superior ao asfalto comum, ele suporta cargas mais pesadas, como caminhões e ônibus, sem sofrer deformações ou danos significativos, e por isso é indicado a rodovias de grande movimentação.
“O pavimento de concreto se mostrou mais resistente e com menos desgaste. A previsão de vida útil desse material é de 20 anos, com uma vida útil superior ao asfalto comum. Isso resulta em maior durabilidade e menos gastos com manutenção”, destaca o executor da obra, Max Frederico Schlischka.
Além da construção do pavimento rígido, o projeto prevê a execução de redes de drenagem, abertura de bocas de lobo e pavimentação. Bem como a construção de calçadas, meios-fios, paisagismo e sinalização.
Assim que for concluída a obra, cada sentido da W3 Sul terá uma faixa de rolamento com pavimento rígido, por onde passará o transporte público, e duas com pavimento flexível, para o fluxo de carros e motocicletas.