Réveillon Cidade Luz: GDF prevê R$ 12 milhões para festas de fim de ano

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Brasília Iluminada em 2020. — Foto: Joel Rodrigues (Agência Brasília)/Divulgação

Projeto foi renomeado após polêmicas e deixa de se chamar Brasília Iluminada. Edital foi publicado no Diário Oficial desta terça (3)

O Governo do Distrito Federal (GDF) publicou, nesta terça-feira (3), um edital que prevê R$ 12 milhões de orçamento para organizações da sociedade civil interessadas em concorrer ao contrato responsável pelas festas de fim de ano na capital. O acordo ficará sob responsabilidade da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.

O projeto mudou de nome e passará a se chamar Réveillon Cidade Luz. Anteriormente, a festividade era chamada de Brasília Iluminada, mas foi alvo de polêmicas em 2021, inclusive uma investigação policial (veja mais abaixo).

Segundo o edital publicado nesta terça, a ideia é iluminar o centro da capital: Esplanada dos Ministérios, Praça do Buriti, Praça do Cruzeiro e Rainha da Paz. A festa deve começar em 15 de dezembro e durar 18 dias corridos, ou seja, começar antes do Natal e ir até depois da virada do ano.

A organização civil contratada vai cuidar da organização, produção e da estrutura de shows artísticos no ano novo, em pelo menos quatro regiões:

  • Ceilândia;
  • Planaltina;
  • Praça dos Orixás, no Setor de Clubes Sul;
  • Esplanada dos Ministérios.

Polêmica

O projeto deste ano vai custar R$ 2 milhões a menos do que o Brasília Iluminada, de 2021. A festa anterior teve problemas: a montagem atrasou, começou próximo ao Natal de forma incompleta e não durou nem um mês.

Em janeiro de 2022, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e a Polícia Civil fizeram a operação “Tenebris” para apurar suspeita de fraude e superfaturamento na realização do projeto. Segundo a investigação, o governo fechou contrato com uma organização, mas o objetivo era subcontratar uma empresa.

À época, a Secretaria de Economia informou que “o processo de contratação da empresa responsável pelo Brasília Iluminada obedeceu a legislação em vigor”. O então secretário, André Clemente, disse que não tinha nada a ver com o contrato.

Por causa da polêmica, no ano passado, o governo chegou a soltar o edital parecido com o desta terça, mas no valor de R$ 14 milhões. No entanto, as propostas das entidades não foram aceitas e, diante da repercussão negativa, o projeto de iluminação foi arquivado.

Fonte: G1

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