PCDF identifica suspeito de efetuar disparo que matou criança de 6 anos no Itapoã

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Foto do Samuel sorrindo e fazendo "joinha" para a câmera — Foto: Arquivo pessoal

Em março, Samuel Victor Ramos brincava, quando foi atingido; ele foi levado para quartel do Corpo de Bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos. Suspeito não está preso

A Polícia Civil do Distrito Federal identificou, nesta terça-feira (18), o suspeito de efetuar disparo de arma de fogo que atingiu e matou uma criança de 6 anos no Itapoã. Ele não está preso. O crime aconteceu dia 27 de março, no momento em que a criança brincava, sozinho, em um dos quartos da residência.

Samuel Victor Ramos foi levado pela família para um quartel do Corpo de Bombeiros, já em parada cardiorrespiratória. Os bombeiros tentaram reanimar a vítima, mas ela não resistiu aos ferimentos e faleceu no local. (veja detalhes abaixo).

Durante as investigações, os policiais da 6ª Delegacia de Polícia verificaram que foram disparados dois tiros: um que atingiu a criança e outro que atingiu uma casa na rua de trás. A identidade do suspeito não foi revelada até a última atualização desta reportagem.

Após a perícia, a polícia constatou que o tiro foi efetuado a 1300 metros de distância e entrou pela janela do quarto, que estava aberta, atingindo a criança. O suspeito foi indiciado pelos crimes de disparo de arma de fogo e homicídio culposo.

O caso

Carro do IML no quartel dos bombeiros onde criança de 6 anos morreu, no DF — Foto: TV Globo/Reprodução
Carro do IML no quartel dos bombeiros onde criança de 6 anos morreu, no DF — Foto: Reprodução TV

A família contou à polícia que Samuel Victor Ramos, de 6 anos, estava no quarto, brincando, quando ouviram um barulho semelhante a um tiro, seguido de um grito da criança. Samuel foi levado para o quartel do Corpo de Bombeiros, onde foram feitas as tentativas de reanima-lo, mas ele não resistiu.

No batalhão, os bombeiros encontraram uma perfuração na lateral da barriga da criança. Um dos militares, que aparece na ocorrência como testemunha, informou que, quando foi prestado o socorro, o corpo do menino estava molhado.

Segundo o delegado responsável pelo caso, o ferimento na barriga da criança não tinha marca de saída e a bala estava alojada no corpo de Samuel. A investigação ainda está em andamento.

Fonte: G1

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