Grupo investigado é investigado por furtar carros de luxo para trocá-los por drogas na fronteira do Brasil com Bolívia e Paraguai
A Polícia Civil do Distrito Federal apreendeu, na manhã desta quinta-feira (27), 2 toneladas de maconha com o grupo investigado de furtar carros de luxo para trocá-los por drogas na fronteira do Brasil com a Bolívia e o Paraguai.
Os agentes cumpriram 26 mandados de busca e apreensão. Até a última atualização desta reportagem, 15 pessoas foram presas e uma está foragida.
De acordo com as investigações, em junho do ano passado, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 1,7 mil toneladas de maconha em Camapuã, em Mato Grosso do Sul. Outra ação, dessa vez no DF, apreendeu 150 kg da droga.
A partir dessas apreensões, a Polícia Civil descobriu que o grupo criminoso alvo das investigações era o financiador do transporte das cargas de maconhas apreendidas pela PRF, que seriam distribuídas no DF.
Furto de carros
Além do tráfico de drogas, o grupo também realizava roubos e furtos de veículos, com foco em caminhonetes de elevado valor de mercado, segundo as investigações.
Segundo as investigações, os carros são avaliados em cerca de R$ 350 mil e eram furtados em estacionamentos rotativos pagos. A Polícia Civil afirma que o prejuízo com o esquema chega a R$ 9 milhões. As investigações apontam que o grupo atua desde dezembro do ano passado e furtou cerca de 25 carros.
Os investigadores apontam que os donos das caminhonetes registravam boletim de ocorrência, mas não se preocupavam em reaver os veículos. O caso era resolvido pelo seguro da vítima ou pelas empresas donas dos estacionamentos.
A Polícia Civil afirma que a investigação também mostrou a ligação do grupo criminoso com uma facção criminosa acusada de cometer crimes de tráfico de drogas e homicídio na capital.
A operação é uma parceira entre a Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri) e a Coordenação de Repressão às Drogas (Cord), ambas da Polícia Civil.
Fonte: G1