Cerca de 300 pessoas serão envolvidas na ação, que prepara o local para o aniversário do parque
O lago do Parque da Cidade Dona Sarah Kubitscheck encanta os brasilienses há mais de quatro décadas e recebe diversas espécies de fauna e flora em suas águas que, em breve, receberão cuidados e uma ampla operação de limpeza.
A ação, batizada de Lagoa Azul, será feita em parceria com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e está prevista para a primeira semana de agosto, como parte da preparação para o aniversário de 45 anos do Parque da Cidade, comemorado em outubro.
“O lago é um dos pontos mais visitados do Parque da Cidade. A limpeza é mais uma das diversas melhorias que estamos realizando. Queremos preservar a fauna e a flora no local, além de oferecer um ambiente mais atrativo aos visitantes do parque”, declarou o secretário interino de Esporte e Lazer, Renato Junqueira.
Durante a operação, 300 pessoas vão adentrar o lago. Para que ninguém corra riscos de afogamento, a água será reduzida à altura do joelho e o local também contará com uma equipe de salvamento.
O objetivo é retirar todo o lixo contando com a participação da sociedade, por meio de reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), instituição vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), além da Associação Amigos do Parque. O SLU dará destinação final aos resíduos retirados do lago.
Consciência limpa
De acordo com o administrador do Parque da Cidade, Todi Moreno, a ação vai além da limpeza, tocando na necessidade de conscientização da população de que não se deve jogar lixo no lago e nem em nenhuma outra área do parque.
“Essa ação não é só para deixar o lago mais limpo, mas também lembrar que ali nós temos peixes e aves, como os patos e gansos que vivem nesse ambiente. Esse lago é um espelho, não podemos deixar de cuidar dele”, ressaltou o administrador.
Moreno frisou que, durante a limpeza do lago, os animais não sofrerão nenhuma mudança de rotina. E destacou que a administração tem o intuito de trazer de volta o tradicional pedalinho, que faz parte da memória afetiva do brasiliense. Também há a intenção de fazer a cachoeira voltar a funcionar.