Discussão aconteceu na última quarta-feira (24/8), na rua 12 de Vicente Pires. A 38ª Delegacia de Polícia investiga o caso
Uma briga de trânsito terminou com agressões físicas na última quarta-feira (24/8), na rua 12, de Vicente Pires. Tudo começou quando um idoso de 68 anos, que não teve o nome revelado, saiu do condomínio que mora, dirigindo uma camionete branca. Ao entrar na via e andar poucos metros, o condutor freou, e deu seta para atravessar a pista, e conseguir estacionar do outro lado da rua.
Neste momento, um carro prata, conduzido por um homem de 37 anos, freou bruscamente. Imagens das câmeras de segurança mostram que o homem da camionete consegue estacionar, e ao sair do carro, imediatamente a discussão calorosa tem início.
Em instantes, o agressor sai do carro e vai em direção ao idoso. Após segundos de bate-boca, ele parte para violência e dá um soco no rosto da vítima — que vai ao chão com o impacto. Rapidamente, populares conseguem separar a briga. O caso foi registrado na 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires).
Investigações
Responsável pelo caso, o delegado da 38ª DP, João Ataliba, disse que até o momento a polícia não teve acesso ao laudo de corpo delito para saber o grau das lesões — podem ser leves, graves ou gravíssimas. A princípio, o crime está sendo tratado como lesão corporal leve.
“O autor das agressões (que já foi identificado), no mesmo dia da briga, registrou uma ocorrência eletrônica de ameaça contra o idoso. Ele não especificou quem era, mas descreveu a cena, e a placa da camionete, dizendo que o idoso o ameaçou portando arma branca. Pelas imagens, não vemos nenhum registro de agressão por parte do idoso. A PCDF acredita que ele fez um falso registro para tentar justificar a violência cometida”, esclareceu o delegado.
Se comprovado o falso registro, o homem de 37 anos também responderá por denunciação caluniosa, podendo pegar de 2 a 8 anos de prisão. Após 30 dias do suposto crime, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) vai pedir um laudo complementar da vítima, para dar continuidade às investigações.
Fonte: CB