Declaração foi feita nesta quinta-feira (8), durante apresentação do relatório da comissão de transição de governo. Governador defendeu necessidade do trabalho do grupo, mesmo com reeleição
O governador reeleito do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) afirmou, nesta quinta-feira (8), que vai anunciar, a partir da próxima semana, as trocas de comando nas secretarias do governo local. A expectativa é que alguns secretários do primeiro mandato permaneçam nos postos, mas parte deve ser substituída.
A declaração foi feita nesta manhã, durante a apresentação do relatório de transição de governo, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB). Mesmo com a reeleição do governador, o Executivo teve uma comissão para analisar a troca de gestão (veja detalhes abaixo).
Ibaneis defendeu a necessidade do trabalho do grupo para detalhar melhor as propostas do plano de governo e estudar as mudanças pro próximo ano. Disse ainda que arcou com o aluguel da sala onde as reuniões foram realizadas, que custou R$ 50 mil.
“Estou pagando porque quero que o meu governo dê certo, então eu vou tirar o recurso do meu bolso. Para mim, o custo é barato. Ter, por 30 dias, cabeças estudando o que vai ser o futuro do Distrito Federal é um custo que vai valer a pena”, afirmou o governador.
Grupo de transição
Em novembro, o governo do DF anunciou uma comissão de transição de gestão, entre o primeiro e o segundo mandato do governador Ibaneis Rocha. A medida foi instituída em publicação no Diário Oficial do DF.
O grupo foi coordenado pelo secretário de Planejamento, Ney Ferraz, e, ao todo, contou com cinco integrantes do primeiro escalão do GDF.
À priori, o governo de transição serve para que a gestão atual repasse informações para a equipe eleita, que vai tomar posse no ano seguinte. Em caso de reeleição, a lei distrital 5.467/2016, que regulamenta a transição no GDF, afirma que a medida é facultativa, ou seja, é permitida, mas não obrigatória.
Ibaneis é o primeiro governador reeleito no DF desde Joaquim Roriz, em 2022. À época, o GDF declarou que a opção pela comissão de transição tinha como objetivo “construir o plano de gestão para os próximos quatro anos”.
Em um primeiro momento, o valor da sala alugada para que o grupo pudesse trabalhar seria pago por uma entidade civil particular. No entanto, após polêmica causada pelo caso, o governador afirmou que pagaria o valor do próprio bolso.
Fonte: G1