Homem morre durante briga de casal, em Taguatinga

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Distribuidora de bebidas, na QNE de Taguatinga, onde briga de casal acabou na morte de um homem, no DF — Foto: Reprodução TV

Caso aconteceu na madrugada de sábado (29). Bombeiros foram chamados por vizinhos; mulher se apresentou à polícia espontaneamente e alegou legítima defesa

Um homem morreu, na madrugada de sábado (29), durante uma briga de casal em Taguatinga, no Distrito Federal. Segundo o Corpo de Bombeiros (CBMDF), o socorro foi chamado por um vizinho, por volta de 3h30.

O crime foi na QNE 19 de Taguatinga Norte, no prédio onde o casal mora, e onde há uma distribuidora de bebidas. De acordo com a Polícia Civil (PCDF), o dois estavam bebendo na distribuidora, quando o marido, Orlando Neres Barbosa, de 41 anos, ficou com ciúmes da mulher.

O casal começou a discutir ainda na rua, depois subiu para o apartamento. Os vizinhos contaram que os dois gritaram muito.

De acordo com a Polícia Civil, a mulher, de 32 anos, se apresentou espontaneamente na delegacia e alegou legítima defesa. Ela já havia registrado ocorrências relacionadas à lei Maria da Penha contra o marido. A mulher foi liberada depois do depoimento.

Segundo o delegado da 12ª Delegacia de Polícia, Josué Pinheiro, que investiga o caso, a mulher contou que, ainda na distribuidora de bebidas, o marido estava cambaleando, caiu e bateu a cabeça.

“Como a vítima, o Orlando, estava muito alcoolizado, ela conta que ele levou um tombo e caiu, levantou e foi no apartamento. Ele estava com uma faca de cozinha e tentou acertá-la. Ela alega que segurou a mão dele e conseguiu dar uma facada, mas pegou na panturrilha, na perna”, diz o delegado.

O corpo da vítima foi levado para o Instituto Médico Legal (IML). De acordo com o delegado, o crime foi registrado como homicídio, mas a tipificação pode mudar, dependendo do laudo do IML, que ainda vai esclarecer se a causa da morte foi a queda ou a facada na perna.

“Nós estamos esperando o laudo do IML pra ter uma noção do que de fato aconteceu. Ela [a mulher] foi liberada porque como ela agiu, aparentemente, em legítima defesa, eu entendi que não era caso de prisão em flagrante”, diz o delegado.

Fonte: G1

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