Atacante está no Al-Hilal, da Arábia Saudita; tempo curto para viabilizar transferência é problema
Em busca de um substituto para Willian, o Corinthians tem interesse na contratação do atacante Michael, ex-Flamengo e atualmente no Al-Hilal, da Arábia Saudita.
Porém, tanto do lado do clube quanto por parte do estafe do jogador a transferência é vista como difícil de acontecer. Isso porque o Al-Hilal pagou cerca de R$ 45,5 milhões por Michael no começo do ano e não gostaria de emprestá-lo nesse momento.
Além disso, o atacante tem salário considerado alto para o padrão do futebol brasileiro, e o Corinthians tem prazo curto para fechar a operação. A janela de transferências se encerra na segunda-feira.
Pesa a favor do Timão o fato de Michael estar infeliz na Arábia Saudita e querer voltar ao Brasil. Recentemente, ele perdeu a mãe e a avó, o que aumentou o desejo dele de se aproximar da família.
Ciente de que essa contratação não é fácil, a diretoria do Corinthians busca alternativas no mercado. O técnico Vítor Pereira quer contar com um ponta veloz, que ajude na recomposição defensiva.
Embora concentre esforços na contratação de um substituto para Willian, a cúpula alvinegra admite a possibilidade de ficar sem reposição para a saída do camisa 10.
Além do prazo curto, há dificuldade em encontrar atletas viáveis economicamente e que não tenham disputado sete partidas do Brasileirão – na Copa do Brasil as inscrições já estão encerradas.
Além de Willian, recentemente o Corinthians perdeu Gustavo Mantuan, que foi envolvido na negociação com o Zenit, da Rússia, pela contratação de Yuri Alberto.
Atualmente, as principais opções do técnico Vítor Pereira para o setor são Adson, Gustavo Mosquito e Róger Guedes, além do jovem Giovane, que pode atuar centralizado ou pela ponta. Recentemente, o português também escalou o lateral-esquerdo Lucas Piton mais avançado.
Uma alternativa poderia ser o meia Mateus Vital, que voltou de empréstimo do Panathinaikos, da Grécia. Porém, inicialmente ele não está nos planos do técnico Vítor Pereira, que chegou a escalá-lo até mesmo na lateral direita durante treinamentos.
Fonte: GE