Casos de dengue aumentam 375% em um ano no DF; Ceilândia tem maior número de registros

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O mosquito africano Aedes aegypti é o transmissor da dengue, ou melhor, a fêmea do mosquito — Foto: Freepik

Último levantamento da Secretaria de Saúde foi divulgado na quinta-feira (8). De janeiro até novembro, 11 pessoas morreram pela doença em Brasília

O Distrito Federal registrou 69.951 casos prováveis de dengue entre 2 de janeiro e 26 de novembro. Neste mesmo período, 11 pessoas morreram pela doença em Brasília.

Dados da Secretaria de Saúde, divulgados na última quinta-feira (8), mostram um aumento de 375,2% no número de infectados em comparação ao mesmo período de 2021. Entre janeiro e novembro do ano passado, foram 14.115 casos prováveis de dengue no DF.

Casos de dengue por região no DF

Ceilândia concentra o maior número de casos. Depois, aparecem as regiões de Samambaia e Taguatinga:

  • Ceilândia: 11.216 casos prováveis
  • Samambaia: 6.281 casos prováveis
  • Taguatinga: 4.358 notificações

Dos 11 óbitos registrados este ano, cinco foram de homens e seis, de mulheres. Entre as vítimas, cinco (45,5%) tinham mais de 80 anos.

Onde ocorreram as mortes por dengue no DF

  • Sobradinho II: 1 vítima
  • Sobradinho: 2 vítimas
  • Ceilândia: 3 vítimas
  • Lago Norte: 1 vítima
  • Samambaia: 2 vítimas
  • Planaltina: 2 vítimas

Veja abaixo o número de casos por região do DF

Dados da dengue no DF, divulgados em 8 de dezembro de 2022 — Foto: SES-DF/Divulgação

Principais sintomas

Os principais sinais da dengue são:

  • Febre alta: mais de 38°C
  • Dor no corpo e articulações
  • Dor atrás dos olhos
  • Mal estar
  • Falta de apetite
  • Dor de cabeça
  • Manchas vermelhas no corpo

A infecção também pode ser assintomática ou apresentar quadro leve. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.

Prevenção em casa

Foto: Divulgação

A transmissão da dengue se dá pela picada da fêmea infectada do Aedes aegypti, mosquito que costuma circular em regiões quentes e chuvosas. A água parada, como a que se acumula em pratos de vasos de plantas, calhas e garrafas no quintal, é onde o inseto se reproduz.

  • Utilize telas de proteção com buracos de, no máximo, 1,5 milímetros nas janelas da casa;
  • Deixe as portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;
  • Mantenha o terreno de casa sempre limpo e livre de materiais ou entulhos que possam ser criadouros;
  • Tampe os tonéis e caixas d’água;
  • Mantenha as calhas sempre limpas;
  • Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;
  • Mantenha lixeiras bem tampadas;
  • Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;
  • Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;
  • Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;
  • Limpe todos os acessórios de decoração que ficam fora de casa e evite o acúmulo de água em pneus e calhas sujas, por exemplo;
  • Deixe portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;
  • Coloque repelentes elétricos próximos às janelas – o uso é contraindicado para pessoas alérgicas;
  • Velas ou difusores de essência de citronela também podem ser usados;
  • Evite produtos de higiene com perfume, pois podem atrair insetos;
  • Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa;
  • Coloque areia nos vasos de plantas.

Fonte: G1

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