Águas Claras: Banheiro químico instalado no meio da rua para uso de pedreiros causa polêmica

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Banheiro químico instalado no meio da Rua 8 de Águas Claras — Foto: Reprodução TV

Instalação foi feita a pedido de moradora que está reformando apartamento e não queria que funcionários da obra usassem sanitário da casa ou do condomínio. Nesta segunda-feira (27), estrutura foi retirada

A instalação de um banheiro químico no meio na rua 8 de Águas Claras, no Distrito Federal, causou polêmica entre moradores. A estrutura foi colocada na quarta-feira (22), em frente a um prédio e ao lado de um contêiner e da saída da garagem de um condomínio.

O banheiro químico foi instalado por uma moradora do prédio, que está reformando o próprio apartamento, e não permitiu que os pedreiros da obra usassem o banheiro da residência e nem do condomínio. A medida causou críticas de vizinhos.

Na manhã desta segunda-feira (27), uma fiscal do DF Legal esteve no local, tirou foto do banheiro e procurou a moradora pra notificá-la, alegando que a estrutura estava em área pública, e que deveria ser retirada. No início da tarde, o banheiro foi removido do local.

A mulher que determinou a instalação foi procurada pela reportagem, mas não quis se pronunciar.

Críticas

De acordo com Taciana Sousa, que é moradora do condomínio, a instalação prejudicava a imagem do prédio e a higiene da rua. “Além de ser um local que pode ocasionar bichos, como ratos e baratas, tem a questão de que prejudica a nossa imagem perante os outros condôminos”, afirma.

O Ministério do Trabalho tem uma norma que regulamenta as condições de trabalho para empregados da construção civil.

A norma cita que, nas frentes de trabalho, deve ser disponibilizada uma instalação sanitária, podendo ser utilizado banheiro químico, com descarga ou isolamento dos dejetos, com ventilação, material para lavar e enxugar as mãos. Também é proibido o uso de toalhas coletivas, e deve ser garantida a higienização diária do banheiro.

No entanto, o espaço instalado em Águas Claras passava o dia inteiro aberto, sem tranca, permitindo que qualquer pessoa que passasse pelo local pudesse usá-lo. Também não havia lugar para lavar as mãos e nem toalha ou papel toalha.

O síndico do condomínio disse que mandou um e-mail oficial, por mais de uma vez, afirmando que os sanitários do prédio estavam disponíveis para serem usados pelos funcionários da obra, para trazer mais conforto pra eles. Ele afirmou que, após a polêmica, reiterou a informação.

Fonte: G1

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