Trio é condenado a até 29 anos de prisão por assassinato de jovem de 18 anos, em Samambaia

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Bernardo Brasil Peres, assassinado em Samambaia, no DF — Foto: Reprodução

Bernardo Brasil Peres estava com namorada, em praça de Samambaia, quando foi abordado e levou facada no peito, em setembro de 2022. Cabe recurso da decisão

A 2ª Vara Criminal de Samambaia, no Distrito Federal, condenou três pessoas pelo assassinato do jovem Bernardo Brasil Peres, de 18 anos, em setembro do ano passado. A decisão foi divulgada nesta quarta-feira (10) pelo Tribunal de Justiça do DF. Cabe recurso da decisão.

Eric Batista Neres, Cleverson Vítor Santana Oliveira Lucas Souza Santos foram condenados pelos crimes de latrocínio e roubo. Eric e Cleverson foram condenados a 25 anos e quatro meses de prisão. Já Lucas, por ser maior de 21 anos de idade, foi condenado a 29 anos.

Segundo a decisão, os três irão cumprir a pena em regime fechado inicialmente. A reportagem tenta contato com a defesa dos condenados. Bernardo estava com a namorada, em uma praça, quando foi abordado e levou uma facada no peito. Ele chegou a receber atendimento no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), mas não resistiu aos ferimentos.

Decisão

Segundo a denúncia, Eric Batista Neres abordou a vítima, os ameaçando com uma faca. Enquanto isso, Lucas Souza Santos observava e dava apoio à ação, de longe. Após Eric atingir a vítima com um golpe de faca e levar os pertences de Bernardo, Eric e Lucas fugiram em um veículo dirigido por Cleverson Vítor Santana Oliveira.

Para a juíza, há evidências que comprovam “de forma cristalina” a ação dos três homens. Ela afirma ainda que “o motivo dos delitos se constituiu pelo desejo de lucro fácil em detrimento do patrimônio alheio, restando a vida da vítima Bernardo ceifada”.

“As circunstâncias do latrocínio agravam a situação dos acusados, uma vez que o crime foi praticado sem chance de defesa para o ofendido Bernardo”, disse a juíza na decisão.

Os réus responderam ao processo presos e não poderão recorrer em liberdade. Segundo a magistrada, a liberdade do trio traria “intranquilidade e insegurança à comunidade, bem como potencializaria a falsa noção de impunidade e até serviria de incentivo para que os condenados tornassem a se envolver no mundo do crime”.

Fonte: G1

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