Caso em apuração é de homem entre 20 e 29 anos. Governo afirma que capital já ‘está preparada para lidar com situação’
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal investiga um caso suspeito de varíola dos macacos em um homem entre 20 e 29 anos. A pasta afirma que a capital “já está preparada para lidar com a situação”.
“Assim que os primeiros casos foram registrados no Brasil, o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) do DF emitiu um alerta epidemiológico às unidades da atenção primária e hospitalares das redes pública e privada”, diz a secretaria.
A pasta informou que também notificou o Ministério da Saúde de um caso suspeito em investigação inicial de hepatite de origem desconhecida. “Trata-se de uma criança, faixa etária de 5 a 9 anos e está em bom estado de saúde, realizando acompanhamentos ambulatorial”, informou.
A Secretaria de Saúde diz que “segue atenta e monitorando os casos, até que saiam os resultados laboratoriais”. Até o momento, a capital não tem casos confirmados de varíola dos macacos.
Casos no Brasil
Até a tarde desta terça-feira (21), o Ministério da Saúde confirmou oito casos de varíola dos macacos no país:
- São Paulo: 4
- Rio Grande do Sul: 2
- Rio de Janeiro: 2
Segundo a pasta, outros seis casos permanecem em investigação: São Paulo (1), Rio de Janeiro (3), Acre (1), Ceará (1) e Rio Grande do Sul (1). Todos os pacientes estão isolados e em monitoramento pela Sala de Situação e Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) Nacional.
Os sintomas iniciais costumam ser:
- febre
- dor de cabeça
- dores musculares
- dor nas costas
- gânglios (linfonodos) inchados
- calafrios
- exaustão
Dentro de 1 a 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.
As lesões passam por cinco estágios antes de cair, segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. A doença geralmente dura de 2 a 4 semanas.
Como se proteger
O uso de máscaras, o distanciamento e a higienização das mãos são formas de evitar o contágio pela varíola dos macacos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforçou a adoção dessas medidas, frisando que elas também servem para proteger contra a Covid-19.
“Tais medidas não farmacológicas, como o distanciamento físico sempre que possível, o uso de máscaras de proteção e a higienização frequente das mãos, têm o condão de proteger o indivíduo e a coletividade não apenas contra a Covid-19, mas também contra outras doenças”, disse a agência.
Fonte: G1