Nenhum voo foi cancelado até as 7h30 desta quinta-feira (22). Categoria cobra melhores condições de trabalho e reajuste salarial
A greve dos aeronautas chega ao quarto dia consecutivo e provoca atrasos em três voos no Aeroporto de Brasília, até as 8h30 nesta quinta-feira (22). De acordo com a Inframerica, profissionais da categoria se reuniram em protesto em frente ao embarque doméstico do terminal.
Os aeronautas cobram melhores condições de trabalho e reajuste salarial (veja detalhes abaixo). Não houve cancelamentos até a última atualização desta reportagem.
A Azul afirmou que não irá se manifestar sobre o caso. Segundo a Latam, a operação da empresa continua normal, com apenas alguns impactos pontuais. A companhia aérea recomenda que os clientes consultem os canais de informação para verificar o status do voo.
A Gol não se manifestou até a última atualização desta reportagem.
Veja o balanço dos outros dias de greve:
- Segunda-feira: 24 voos atrasados e três cancelamentos
- Terça-feira: 33 voos atrasados e sem cancelamentos
- Quarta-feira: 21 voos atrasados e três cancelamentos causados por questões climatológicas
Greve dos aeronautas
A categoria cobra melhores condições de trabalho, além de reajustes salariais. Na sexta-feira (16), o Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou a manutenção de 90% dos aeronautas em serviço no caso de greve da categoria.
A decisão é uma resposta à ação judicial do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) contra o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA).
No domingo (18), os aeronautas rejeitaram a proposta para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho 2022/2023. Segundo o SNA, 76,43% votaram contra a proposta, 22,91% foram favoráveis, e 0,66% se abstiveram. Participaram da assembleia online 5.767 votantes.
Aeronautas são todos os profissionais que exercem atividade no interior de uma aeronave, como o comandante (piloto), co-piloto, comissário de bordo, mecânico de voo, navegador e radioperador de voo.
Veja a proposta apresentada e recusada pelos trabalhadores
- 100% INPC nos salários fixos e variáveis + 0,5% de aumento real, a incidir sobre diárias nacionais, piso salarial, seguro, multa por descumprimento da convenção e vale alimentação.
Fonte: G1