Vítima foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e está internada no Hospital de Base. Proprietário do parque diz que brinquedo foi reformado e alvará de funcionamento está em dia
A Polícia Civil do Distrito Federal fez uma perícia, nesta quinta-feira (11), no parque aquático onde uma professora caiu de um toboágua de cinco metros de altura, na região rural de Planaltina. Luana Villela, de 28 anos, teve ferimentos e fraturas e está internada no Hospital de Base.
O Parque Acqua Cerrado postou uma nota em suas redes sociais e disse que o brinquedo foi interditado e não está mais em funcionamento desde o dia do acidente, no sábado (6) (confira nota completa abaixo). Ainda não há informações sobre o que pode ter causado a queda.
O atendimento à professora foi feito por funcionários do parque e pelo Corpo de Bombeiros. De acordo com os bombeiros, Luana teve um corte na cabeça, suspeita de luxação do ombro e do cotovelo direito e dor e desconforto torácico ao respirar. “No entanto, estava consciente, orientada e estável no momento do atendimento”, disseram os militares.
Luana Villela postou um vídeo em suas redes sociais na quarta-feira (10) cobrando explicações do parque aquático. A professora contou como foi o momento do acidente e disse que seguiu todas as instruções do funcionário do parque.
“Estava deitada, que é a forma que se brinca em um toboágua. O rapaz me auxiliou, eu, óbvio, segui as instruções. Em uma das curvas, eu simplesmente saí do brinquedo, sendo que a pergunta que não quer calar é por que eu saí do brinquedo se eu estava fazendo tudo de acordo?”, disse a professora.
Luana também contou que está com algumas fraturas e muita dor. “O que me chateia é pensar que outras crianças, outras pessoas podem passar pelo mesmo que eu, eu ainda tive sorte que eu estou viva”, relatou.
Emocionada, ela afirmou que é preciso garantir a segurança das pessoas que buscam diversão no local e pediu um posicionamento dos representantes do parque aquático. “Desejo que ninguém passe pelo que estou passando”, afirmou.
Posicionamento do parque
O proprietário do parque aquático, Raimundo Fernandes, afirmou que o acidente foi uma “fatalidade” e que o brinquedo está em funcionamento há 12 anos.
“É um compromisso nosso, foi uma fatalidade, nosso brinquedo foi reformado agora, tá zero. Tem 12 anos que o Acqua Cerrado funciona, tem 12 anos que nós temos esse brinquedo. Já desceram milhões de pessoas nesse brinquedo e nunca tivemos uma única ocorrência. Em relação ao alvará, estamos em dia, o parque está 100% regular, tudo certinho”, afirmou.
O parque, localizado na DF 345, Km 18, Núcleo Rural Pipiripal II, em Planaltina, conta com piscinas, restaurante e bar além dos brinquedos aquáticos. O funcionamento do local começou em novembro de 2011. Em nota, nas redes sociais, o proprietário afirmou que está em contato com a família e a advogada de Luana para prestar auxílio.
O que diz o parque aquático
“Gostaríamos de comunicar a todos sobre um incidente que ocorreu em nosso clube no dia 06/05/2023. Nossa principal preocupação é a segurança e o bem-estar de nossos clientes e colaboradores, e estamos trabalhando diligentemente para investigar as causas e tomar todas as medidas necessárias para evitar que algo semelhante ocorra novamente no futuro.
Gostaríamos de reforçar que estamos comprometidos em manter os mais altos padrões de segurança e qualidade em todas as nossas áreas do parque. Pedimos desculpas por qualquer inconveniente causado e agradecemos sinceramente a compreensão e o apoio de todos.
Estamos comprometidos em reconstruir a confiança e continuar servindo a nossa comunidade da melhor forma possível. Agradecemos novamente pela sua compreensão e pelo apoio contínuo.”
Fonte: G1