Bernardo Brasil Peres foi vítima de latrocínio, em Samambaia. ‘Estamos trabalhando na elucidação completa do caso, com maior celeridade possível’, informou corporação
A Polícia Civil identificou um homem suspeito de esfaquear e matar o estudante Bernardo Brasil Peres, de 18 anos, na última noite de sexta-feira (2). O jovem estava com a namorada em uma praça, na quadra 208 de Samambaia no Distrito Federal, quando foi abordado por um assaltante e levou uma facada no peito.
“Estamos trabalhando na elucidação completa do caso, com a maior celeridade possível”, informou o delegado Rodrigo Carbone, da 26ª Delegacia de Polícia, em Samambaia Norte.
Bernardo estava sentado com a namorada no banco da praça, quando dois homens passam perto do local. Em seguida, um deles se aproxima armado com uma faca e, com o susto, a namorada de Bernardo cai no chão e ele recebe um golpe no peito.
Segundo a Polícia Civil (PCDF), Bernardo foi esfaqueado no tórax. Ele foi levado ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT), mas não resistiu.
Os suspeitos fugiram do local do crime. Até a última atualização desta publicação, ninguém havia sido preso.
‘Auge da vida’
O corpo de Bernardo foi sepultado na tarde de domingo (4), no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul. O jovem morava em Águas Claras e tinha ido a Samambaia levar a namorada em casa. Segundo a mãe dele, Adréia Melati Brasil, Bernardo sempre fazia isso, porque achava o caminho do metrô até a casa dela inseguro.
De acordo com Andréia, o filho havia terminado o ensino médio recentemente, e estava fazendo cursinho para passar no vestibular de medicina.
“Isso para uma mãe, perder um filho assim, no auge da vida, com 18 anos, com sonhos. Ele era um menino cheio de vida, muito alegre, muito companheiro, alto astral. Ele estava sempre com uma energia muito boa, tanto aqui em casa como com os amigos. Quem conheceu ele sempre vai falar isso”, afirma.
“É muito triste o jovem ter que passar por esse tipo de violência. Uma violência tão desnecessária, e que a gente vê todos os dias. A gente é testemunha desses crimes, e o meu filho agora foi vítima. Eu jamais esperava ter que passar por isso”, diz.
Polícia Civil diz que PM ‘demorou’
Segundo a Polícia Civil, as investigações estão em andamento desde a comunicação do crime. Entretanto, a corporação afirma que houve atraso para que os investigadores fossem avisados.
“A PMDF demorou seis horas para comunicar o crime à delegacia, trazendo grave prejuízo à investigação”, informou a Polícia Civil.
Em nota, a Polícia Militar disse que “as forças que fazem parte da Segurança Pública do Distrito Federal trabalham de forma integrada” e que todas ocorrências são compartilhadas. A corporação disse ainda que as imagens do crime foram obtidas pelos militares e que o material foi entregue aos investigadores, “para mais rápida elucidação dos fatos”.
Fonte: G1