Pinheiros retirados do Parque da Cidade serão leiloados

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Foto: Novacap/ Divulgação

Todo o valor do leilão dos pinheiros do Parque da Cidade será enviado ao Tesouro do Distrito Federal. Retirada ocorreu por questão de segurança

Os 1.628 pinheiros que serão retirados dos estacionamentos 4 e 5 do Parque da Cidade terão o leilão como destino. Todo o valor que o Executivo receberá por eles será convertido para o Tesouro do Distrito Federal. O trabalho de retirada das árvores começou na manhã de quinta-feira (3/8).

Um dos motivos para a remoção das árvores é a deterioração. O governo do DF aponta que os pinheiros foram feitos para durar 20 anos, mas muitos já têm mais de 40. Como elas não são nativas do cerrado, além do risco de queda, rachaduras, buracos, ferimentos, fungos, brocas, cupins, entre outros, a solução adotada foi tirar os pinheiros para a segurança da população.

Após a retirada, os pinheiros serão substituídos por espécies típicas e outras adaptadas ao bioma do Distrito Federal. A decisão foi tomada em conjunto, pelo grupo de trabalho composto pelas secretarias de Esporte e Lazer do DF (SEL) — que administra o Parque da Cidade — e de Cultura e Economia Criativa (Secec), além da Novacap, responsável pela supressão das árvores e futuro plantio, e do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), que elaborou o plano de manejo.

Entre as espécies que serão plantadas no lugar dos pinheiros, estão árvores nativas e não nativas do cerrado, como sibipiruna, apuí, abricó-de-macaco, unha-de-vaca e juá, conforme o projeto original de Burle Marx. Essas árvores costumam atingir cerca de 20 metros. De acordo com o GDF, o sombreamento deve começar a partir do quarto ano do plantio e atingir o ápice a partir dos 10 anos após a implantação.

Tragédia

No Dia das Mães de 2022, o adolescente Pedro Miguel Rodrigues Cardoso, à época com 15 anos, foi atingido na cabeça por um pinheiro de 20 metros no Parque da Cidade. Com o impacto, o menino sofreu uma parada cardiorrespiratória e foi internado. Outra vítima teve a perna fraturada. Atualmente, Pedro Cardoso é tetraplégico e respira com a ajuda de aparelhos, devido ao impacto do acidente.

Fonte: CB

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