PCDF cumpre mandado de busca e apreensão contra Jair Renan Bolsonaro

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Jair Renan, filho do presidente Jair Bolsonaro, em foto de fevereiro de 2021 — Foto: Reprodução G1

Operação apura esquema de lavagem de dinheiro. Agentes cumprem 5 mandados de busca e apreensão e 2 de prisão em Brasília e em Balneário Camboriú (SC). g1 tenta contato com defesa de Jair Renan

Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi alvo de mandado de busca e apreensão em operação da Polícia Civil do Distrito Federal na manhã desta quinta-feira (24). A operação foi deflagrada contra um grupo suspeito de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.

O mandado contra Jair Renan é cumprido em dois endereços: no apartamento onde ele mora em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, e em um prédio no Sudoeste, área nobre de Brasília. A reportagem tenta contato com a defesa dele.

Apartamento de Jair Renan Bolsonaro em Balneário Camboriú, em Santa Catarina — Foto: Reprodução TV

Ao todo, os agentes cumprem cinco mandados de busca e apreensão e dois de prisão. Os alvos são:

  • Jair Renan;
  • Maciel Carvalho, amigo e instrutor de tiro de Jair Renan, foi preso;
  • Eduardo Alves dos Santos, que está foragido e é investigado por ser “testa de ferro” do esquema.

De acordo com a apuração da TV Globo, Maciel Carvalho, de 41 anos, é um dos alvos de mandado de prisão. Ele é o suposto mentor do esquema e já foi alvo de duas ações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) neste ano, a Operação ‘”Succedere” e “Falso Coach”. Ele já tinha sido preso em janeiro deste ano.

Como o grupo atua

De acordo com a polícia, o grupo agia a partir de um laranja e de empresas fantasmas, usadas pelo alvo da operação.

A apuração da reportagem aponta que o grupo usava a falsa identidade de Antônio Amâncio Alves Mandarrari para abrir conta bancária e representar pessoas jurídicas usadas como laranjas.

Policiais civis entram em prédio onde fica o apartamento de Jair Renan Bolsonaro, em Brasília — Foto: Reprodução TV

Os investigados teriam forjado relações de faturamento e outros documentos das empresas investigadas, usando dados de contadores sem o consentimento deles.

A investigação é conduzida pela Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária (DOT), vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil.

Fonte: G1

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