Mulher é sequestrada ao pegar transporte pirata saindo do trabalho; polícia procura suspeitos

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Cativeiro onde mulher sequestrada em Brasília foi mantida por três dias — Foto: Reprodução

Vítima, de 21 anos, foi feita refém por dois dias e recebia diversas ameaças. Marcos Rogério Junqueira e Rubens Brayner Moraes Cardoso estão foragidos

A funcionária de uma cafeteria — localizada na Asa Norte, em Brasília— foi sequestrada depois de entrar em um transporte pirata, após o trabalho, no dia 21 de junho. A mulher de 21 anos foi feita refém por dois dias e recebeu diversas ameaças (veja detalhes abaixo).

Os dois suspeitos do crime são Marcos Rogério Junqueira, de 50 anos, e Rubens Brayner Moraes Cardoso, de 33 anos (veja fotos abaixo). A dupla ainda não foi presa e é procurada pela Polícia Civil do DF.

Imagem mostra dois homens foragidos da Polícia Civil do Distrito Federal (Rubens à esquerda e Marcos à direita) — Foto: Polícia Civil/Reprodução

O sequestro foi anunciado pelo motorista e o cobrador, próximo à Rodoviária do Plano Piloto, onde a mulher desembarcaria. De acordo com os relatos, as portas traseiras do veículo estavam sem as maçanetas internas, o que impediu que a vítima fugisse.

A mulher foi levada ao cativeiro, em Campos Lindos, na cidade goiana de Cristalina, onde passou a primeira noite em companhia dos sequestradores. Eles entraram em contato com a família da vítima e pediram um resgate, que foi pago, no dia seguinte, contra as indicações da polícia.

Segundo a Polícia Civil, os sequestradores iriam sacar o valor da conta da própria vítima, mas só retiraram uma parte, por conta do limite de saque diário. A polícia começou uma operação em busca da dupla. Eles teriam fugido em seguida e libertado a vítima em Sobradinho.

Ameaças

De acordo o delegado Leandro Ritt, responsável pelas investigações, os suspeitos usavam drogas, como crack, no cativeiro e faziam ameaças contra a vítima.

“Ela relatou que eles a ameaçavam constantemente. Caso não recebessem o valor do resgate, ela seria estuprada e morta. Disseram que ela seria esquartejada é colocada em uma mala, que ela chegou a ver e ficou desesperada”, afirma o delegado.

A Polícia Civil afirma ainda que os suspeitos faziam transporte para obter recursos para compra de drogas. O cativeiro em que a vítima foi mantida era um barraco no fundo da casa da mãe de Rubens.

Fonte: G1

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