Mulher é morta com golpes de foice por companheiro em Ceilândia

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Anariel Rosa Dias foi morta pelo companheiro, na Ceilândia — Foto: Reprodução

Suspeito foi preso logo após crime. De acordo com polícia, vítima foi atingida no rosto, na cabeça e no pescoço

Uma mulher de 39 anos foi morta, na madrugada desta quarta-feira (16), com vários golpes de foice, em uma parada de ônibus em Ceilândia, no Distrito Federal. Este é o 24ª feminicídio registrado na capital, em 2023.

O suspeito, um homem de 40 anos, era companheiro da vítima e já está preso na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) II, também na Ceilândia. De acordo com a polícia, ele tem cinco passagens por Maria da Penha.

“Ele alega que tem problemas psiquiátricos, usa medicamento controlado. Estava enrolando as palavras, estava sem noção do que estava falando, o que estava acontecendo”, explica o delegado Pedro Sardá.

Ainda segundo os policiais, Anariel Rosa Dias foi atingida no rosto, na cabeça e no pescoço. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas já encontraram a mulher sem vida. Os pertences da vítima foram encontrados com ela, após o crime.

Como denunciar violência contra as mulheres?

15º DP Ceilândia – Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília

A Secretaria de Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP) tem canais de atendimento que funcionam 24h. As denúncias e registros de ocorrências podem ser feitos pelos seguintes meios:

  • Telefone 197
  • Telefone 190
  • E-mail: denuncia197@pcdf.df.gov.br
  • Delegacia eletrônica
  • Whatsapp: (61) 98626-1197

O DF tem duas delegacias especializadas no atendimento à mulher (Deam), na Asa Sul e em Ceilândia, mas os casos podem ser denunciados em qualquer unidade.

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) também recebe denúncias e acompanha os inquéritos policiais, auxiliando no pedido de medida protetiva na Justiça.

Em casos de flagrante, qualquer pessoa pode pedir o socorro da polícia, seja testemunha ou vítima.

No Distrito Federal, ainda existe o Programa Violeta, que é focado no atendimento de crianças e mulheres vítimas de violência sexual e estupro. O acolhimento é feito por uma equipe multiprofissional, composta por assistente social, ginecologista, psiquiatra, psicólogos, técnica em enfermagem e técnicas administrativa.

O serviço é prestado no Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

A Secretaria de Justiça e Cidadania também tem canais de denúncia de casos de violência contra a mulher. Há, por exemplo, o Centro Integrado 18 de Maio, que trata de ocorrências de exploração sexual de crianças.

O Conselho Tutelar também recebe denúncias de violação de direitos de crianças e adolescentes. Ainda há o Disque 100, que trata da violação de direitos humanos.

Fonte: G1

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