Jovem tem rosto desfigurado após ser agredido por seguranças em boate de Taguatinga

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Gildomar Mateus, de 20 anos, teve ferimentos no rosto e precisou ser levado desacordado ao HRT, no DF - Foto: Reprodução

Gildomar Mateus, de 20 anos, precisou ser levado desacordado ao HRT, no domingo (14). Caso é investigado pela 12ª Delegacia de Polícia; g1 não conseguiu contato com casa noturna

Um jovem de 20 anos ficou com o rosto desfigurado após ser agredido por seguranças em uma boate de Taguatinga Sul, no Distrito Federal, na madrugada de domingo (14). A vítima, Gildomar Mateus, teve ferimentos no rosto e precisou ser levado desacordado ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT).

Além disso, ele alega que teve o celular roubado na confusão. O caso está sendo investigado pela 12ª Delegacia de Polícia, em Taguatinga.

Até a última atualização deste texto, a reportagem não tinha conseguido contato com a boate onde a agressão ocorreu.

Confusão

Gildomar afirma que chegou na casa noturna por volta das 2h da madrugada, na companhia de um amigo, e que os dois pagaram o ingresso.

“Achamos meio estranho, porque eles não deram nenhuma pulseira ou carimbo pra comprovar que a gente entrou, mas a gente tinha pagado, estava certo, então a gente entrou”, conta.

Ele afirma que, por volta de 5h30, resolveu ir embora. Porém, quando já estava quase saindo do local, percebeu que tinha esquecido a carteira e um casaco na mesa, e voltou para buscar.

“Eu voltei na mesa onde eu estava, conversei com o povo que estava ali comigo. Só que quando eu estava voltando, um segurança me parou e falou que eu era penetra. Eu tentei explicar, mas ele estava muito nervoso, muito agressivo, começou a me puxar para um canto, e falando que eu era penetra, me empurrando. Nisso, meu celular caiu”, relembra o jovem.

“Quando meu celular caiu, minha carteira também caiu. Eu abaixei para pegar a carteira, e o segurança pegou meu celular antes. Pedi para ele me devolver, e ele não quis, ficou nessa maldade. Quando de repente, ele veio e me deu um tapa, depois me deu outro, e eu fui apagando um pouco. Quando eu fui ver, tentei me defender, só que não teve como. Vieram mais três seguranças em cima de mim, e eu não lembro mais do que houve”, afirma.

Em meio à confusão, o jovem foi socorrido e levado ao HRT. Gildomar também foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de corpo de delito. Ele afirma que já tentou contato com a boate várias vezes para recuperar o telefone celular, mas continua sem o aparelho.

Fonte: G1

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