Homem mata esposa, resiste à prisão e é morto pela PM

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Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), na Asa Sul, no DF — Foto: Reprodução TV

Agressor foi atingido por um disparo e não resistiu aos ferimentos. Esse é o 25º feminicídio registrado na capital em 2023

Um homem de 35 anos matou a esposa na noite desta quinta-feira (24), na Estrutural, no Distrito Federal. De acordo com a Polícia Militar, ele ofereceu resistência à abordagem dos militares e impediu a entrada dos bombeiros na casa.

Esse é o 25º feminicídio registrado na capital em 2023. Quando chegaram, os policiais pediram que o suspeito largasse a faca, mas ele não obedeceu e enfrentou os militares. Em seguida, a Polícia Militar disparou contra o agressor.

Apesar de ter sido atendida pelo Corpo de Bombeiros, a mulher de 50 anos não resistiu e morreu no local. Já o homem foi levado para o Hospital de Base, em Brasília, mas também não resistiu aos ferimentos e morreu.

Segundo testemunhas informaram à Polícia Civil, o casal discutia frequentemente. O caso foi registrado na Delegacia Especial de Atendimento a Mulher (Deam) I, na Asa Sul, em Brasília.

Como denunciar violência contra as mulheres?

15º DP Ceilândia – Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília

A Secretaria de Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP) tem canais de atendimento que funcionam 24h. As denúncias e registros de ocorrências podem ser feitos pelos seguintes meios:

  • Telefone 197
  • Telefone 190
  • E-mail: denuncia197@pcdf.df.gov.br
  • Delegacia eletrônica
  • Whatsapp: (61) 98626-1197

O DF tem duas delegacias especializadas no atendimento à mulher (Deam), na Asa Sul e em Ceilândia, mas os casos podem ser denunciados em qualquer unidade.

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) também recebe denúncias e acompanha os inquéritos policiais, auxiliando no pedido de medida protetiva na Justiça.

Em casos de flagrante, qualquer pessoa pode pedir o socorro da polícia, seja testemunha ou vítima.

No Distrito Federal, ainda existe o Programa Violeta, que é focado no atendimento de crianças e mulheres vítimas de violência sexual e estupro. O acolhimento é feito por uma equipe multiprofissional, composta por assistente social, ginecologista, psiquiatra, psicólogos, técnica em enfermagem e técnicas administrativa.

O serviço é prestado no Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

A Secretaria de Justiça e Cidadania também tem canais de denúncia de casos de violência contra a mulher. Há, por exemplo, o Centro Integrado 18 de Maio, que trata de ocorrências de exploração sexual de crianças.

Fonte: G1

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