De janeiro até setembro, 11 pessoas morreram pela doença em Brasília. Último levantamento da Secretaria de Saúde foi divulgado na sexta-feira (7)
O Distrito Federal registrou 66.416 casos prováveis de dengue entre 2 de janeiro e 24 de setembro. Neste mesmo período, 11 pessoas morreram pela doença em Brasília. Dados da Secretaria de Saúde, divulgados na última sexta-feira (7), mostram um aumento de 400% no número de infectados em comparação ao mesmo período de 2021. Entre janeiro e setembro do ano passado, foram 12.737 casos prováveis de dengue no DF.
Os registros também apontam 402 novos casos em relação ao boletim anterior, que trazia dados até 17 de setembro. Nenhuma nova morte foi registrada entre os dois períodos.
Ceilândia é a região com o maior número de doentes, com 10.883 casos prováveis. Em seguida, aparece Samambaia, com 6.049, e Taguatinga, com 4.131 notificações (veja mais abaixo os casos por região).
Dos 11 óbitos registrados este ano, cinco foram de homens e seis, de mulheres. Entre as vítimas, cinco (45,5%) tinham mais de 80 anos.
Onde ocorreram as mortes por dengue no DF
- Sobradinho II: 1 vítima
- Sobradinho: 2 vítimas
- Ceilândia: 3 vítimas
- Lago Norte: 1 vítima
- Samambaia: 2 vítimas
- Planaltina: 2 vítimas
Casos de dengue por região no DF
Do total, 63.760 registros são de moradores da capital e, o restante, de pessoas de outros estados que foram atendidas no DF. Dentre os casos prováveis em residentes de outras cidades, 2.554 pacientes vieram de Goiás, 28 de Minas Gerais e 13 de São Paulo.
Os principais sinais da dengue são:
- Febre alta: mais de 38°C
- Dor no corpo e articulações
- Dor atrás dos olhos
- Mal estar
- Falta de apetite
- Dor de cabeça
- Manchas vermelhas no corpo
A infecção também pode ser assintomática ou apresentar quadro leve. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.
Prevenção em casa
A transmissão da dengue se dá pela picada da fêmea infectada do Aedes aegypti, mosquito que costuma circular em regiões quentes e chuvosas. A água parada, como a que se acumula em pratos de vasos de plantas, calhas e garrafas no quintal, é onde o inseto se reproduz.
- Utilize telas de proteção com buracos de, no máximo, 1,5 milímetros nas janelas da casa;
- Deixe as portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;
- Mantenha o terreno de casa sempre limpo e livre de materiais ou entulhos que possam ser criadouros;
- Tampe os tonéis e caixas d’água;
- Mantenha as calhas sempre limpas;
- Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;
- Mantenha lixeiras bem tampadas;
- Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;
- Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;
- Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;
- Limpe todos os acessórios de decoração que ficam fora de casa e evite o acúmulo de água em pneus e calhas sujas, por exemplo;
- Deixe portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;
- Coloque repelentes elétricos próximos às janelas – o uso é contraindicado para pessoas alérgicas;
- Velas ou difusores de essência de citronela também podem ser usados;
- Evite produtos de higiene com perfume, pois podem atrair insetos;
- Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa;
- Coloque areia nos vasos de plantas.
Fonte: G1