Concluída troca de tubulação de esgoto que cedeu no Setor Policial

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Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília

Equipes da Caesb trabalharam diuturnamente para trocar estrutura e garantir a segurança da população. Faixa esquerda do viaduto da Epig foi liberada e outras duas estão interditadas

A tubulação de esgoto que cedeu na Estrada Setor Policial Militar (ESPM) foi substituída pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) nesta quinta-feira (4). A manilha de concreto estava corroída e cedeu na noite da última quarta-feira (3), obstruindo a malha asfáltica da área. Agora, as equipes atuam na troca preventiva de estruturas localizadas na mesma região.

Com a conclusão da troca, houve a liberação da faixa esquerda do viaduto da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig), sentido Plano Piloto – Taguatinga, que até então estava interditada. O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) fez a liberação às 16h desta quinta.

O afundamento do asfalto na via foi decorrente do desgaste natural da tubulação da rede de esgoto. De acordo com o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis, o concreto é menos resistente que os materiais usados atualmente, como o PVC reforçado – Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

No entanto, segue interditada a alça de acesso à Epig, no Setor Policial Sul, em trecho de cerca de 500 metros. Também está interditada a alça de acesso do viaduto, no sentido Epig para o Setor Policial, para realização de análises técnicas do asfalto.

De acordo com a Secretaria de Obras e Infraestrutura do DF (SODF), o trecho danificado não passou por obras recentemente. A pasta afirma que, atualmente, está em construção a pista exclusiva para o BRT em pavimento rígido, iniciada cerca de 200 metros antes da sede da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), na Quadra 3 da ESPM, até o viaduto da W3 Sul.

Ação imediata

Assim que o asfalto cedeu, nesta quarta-feira, diversos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) foram acionados e compareceram ao local para tomar as medidas necessárias para garantir a segurança dos motoristas e pedestres. A área foi rapidamente isolada com uma boa margem de segurança e os órgãos foram mobilizados para executar os devidos reparos. Em seguida, a equipe verificou a extensão da rede comprometida e executou a substituição da estrutura comprometida.

O presidente da Caesb, Luís Antônio Reis, afirmou que o afundamento do asfalto na via foi decorrente do desgaste natural da tubulação da rede de esgoto. Ele apontou que o concreto é menos resistente do que os materiais usados atualmente, como o PVC reforçado.

“O desgaste da manilha, que tem 29 anos de uso, ocorreu naturalmente e causou o rompimento da tubulação”, explicou. “Substituímos aquele trecho de manilha por material mais resistente e refizemos o aterro e a malha asfáltica da via. Agora, vamos fazer a troca preventiva das manilhas da outra faixa.”

Segundo Andrade, a companhia atua diariamente na manutenção e substituição de tubulações de forma preventiva. “Sabemos que o desgaste existe, afinal os primeiros tubos do DF foram enterrados aqui antes da inauguração da cidade e precisam ser renovados constantemente”, esclareceu. “Temos uma área de operação muito grande, dividimos o DF em quatro grandes blocos de manutenção e temos permanentemente a manutenção da rede, além de vistorias e atendimento a pedidos da população, que nos ajudam indicando algum ponto de vazamento.”

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