Paola Egonu lidera as italianas na vitória por 3 sets a 0 contra a renovada seleção brasileira; Sérvia termina em terceiro lugar
A renovada seleção brasileira feminina de vôlei lutou, mas não resistiu ao poder de fogo de Paola Egonu e companhia na final da Liga das Nações, disputada na tarde deste domingo em Ancara, na Turquia. Com 3 sets a 0, parciais de 25/23, 25/22 e 25/22, a Itália é a grande campeã de 2022, seu primeiro título na competição.
A jovem estrela italiana, de 23 anos, marcou 21 pontos e foi o grande destaque do jogo e do campeonato, sendo eleita a MVP. Mas Caterina Bosetti, Anna Danesi, Elena Pietrini e Cristina Chirichella passaram de 7 pontos cada uma, lideradas pela levantadora Alessia Orro.
Pelo lado do Brasil, Kisy foi a maior pontuadora, com 14 pontos. A capitã Gabi pôs a bola no chão 11 vezes, mas não foi suficiente. É a terceira prata seguida da seleção na Liga das Nações, depois de dois títulos dos Estados Unidos. Mas o cenário era diferente desta vez.
A renovação liderada pelo técnico José Roberto Guimarães deu mais frutos do que o esperado, e a expectativa para o Campeonato Mundial, em setembro, e para a sequência até as Olimpíadas de Paris 2024 é mais do que otimista.
A seleção do campeonato foi formada por Egonu (Itália), Bosetti (Itália), Gabi (Brasil), Stevanovic (Sérvia), Carol (Brasil) e De Gennaro (Itália). Orro (Itália) foi a melhor levantadora. A Sérvia levou o bronze ao superar a Turquia por 3 sets a 0, parciais de 27/25, 25/17 e 26/24.
Num começo de jogo nervoso do Brasil, as italianas abriram vantagem com erros seguidos. As brasileiras reagiram na reta final, ao sair de 23 a 18 para 23 a 22. Mas as italianas conseguiram rodar suas bolas e fechar o set. Paola Egonu foi o grande destaque, com 7 pontos, sendo 6 de ataque e 1 bloqueio. No Brasil, Gabi fez 6 (5 de ataque e 1 de saque).
As italianas dominaram também o segundo set, com erros seguidos da equipe brasileira a partir do segundo terço da parcial. Egonu adicionou 6 pontos à sua conta, todos de ataques. Bosetti agregou 5 pontos. “Não acabou, vamos lutar até o fim”, disse Julia Bergmann em entrevista entre os sets. Mas a jovem revelação tinha desempenho abaixo do potencial até então.
Pela primeira vez no jogo, o Brasil chegou a estar na frente no placar. Numa disputa bola a bola, a seleção chegou na reta final com chances, após José Roberto fazer diversas mudanças no time. Depois do empate em 20 e viradas de bola dos dois lados, no entanto, as italianas levaram a melhor e fecharam o duelo com um bloqueio. Campeãs com mérito diante de uma renovada equipe brasileira.
Fonte: GE