Axolote ameaçado de extinção ganha espaço no Zoológico de Brasília

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Axolote é exposto no Zoológico de Brasília — Foto: Zoológico de Brasília/Divulgação

Animal chegou em janeiro ao DF e, agora, pode ser visitado no borboletário. Cego e com alta capacidade regenerativa, anfíbio é importante para pesquisas científicas

O Zoológico de Brasília tem um novo animal exposto para os visitantes. Conhecido como “eterno juvenil”, o axolote, espécie ameaçada de extinção, ganhou um espaço no borboletário.

axolote é um anfíbio que vive em ambientes escuros e de água doce. Eles são cegos e têm alta capacidade regenerativa, sendo importantes para pesquisas científicas (saiba mais abaixo).

De acordo com o zoológico, em janeiro, o bicho – que ainda não tem nome – foi entregue voluntariamente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e trazido para Brasília.

“A equipe da Diretoria de Répteis, Anfíbios e Artrópodes (DRA) prestou a devida assistência e cuidados necessários”, informou o zoo.

Como é o axolote?

A espécie pode medir entre 15 cm e 45 cm e é conhecida por atingir a maturidade sexual, mas permanecer no estado juvenil. Por isso, eles são chamados de “eternos juvenis”.

Os axolotes são nativos do México e estão ameaçados de extinção. “Graças ao trabalho de pesquisadores e aquaristas, o axolote pode ser encontrado espalhado em diversos recintos ao redor do mundo”, diz o Zoo de Brasília.

‘Axolote em imagem de arquivo — Foto: Getty Images via BBC

Ainda segundo a instituição, o axolote é um animal “muito importante para pesquisas científicas” por causa da sua capacidade de regeneração.

“Em caso de perda de algum membro de seu corpo ou perda parcial dos órgãos, ele tem a capacidade de regenerar 100% do local afetado, restaurando totalmente o local e suas funções”, conta Carlos Eduardo Nóbrega, diretor da Diretoria de Répteis, Anfíbios e Artrópodes.

Atualmente, o Zoo de Brasília é lar de três axolotes: dois juvenis e uma fêmea adulta. Porém, apenas um dos machos está em exposição.

Os outros estão fora, na tentativa de reprodução para contribuir com a conservação da espécie. Para visitar o “eterno juvenil” no borboletário, é só ir ao Zoo, de quarta a domingo, das 9h às 12 ou das 13h30 às 16h30.

Fonte: G1

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