Menino de 11 anos passeava com cachorro. De acordo com vítima, motorista o convidou para entrar no veículo; polícia procura suspeito
Um menino de 11 anos denunciou ter sido assediado por um homem que passava de carro perto de vários colégios da Asa Sul, em Brasília, na manhã desta quarta-feira (29). De acordo com a criança, em frente a uma das escolas, o homem parou o veículo – um sedan preto – começou a se masturbar e o convidou para entrar.
Quando o menino saiu, apressado, o motorista seguiu ao lado dele. Na faixa de pedestres, a criança tentou atravessar a rua, mas o motorista parou em cima da faixa e a criança, então, passou pela frente do carro e correu.
A mãe do menino registrou ocorrência na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). A polícia procura pelo suspeito. A investigação corre em sigilo, por se tratar de crime sexual e a vítima ser menor de idade.
‘Pesadelo’, diz mãe da criança
A mãe da criança disse que o homem que estava no sedan preto abordou o menino perguntando sobre o cachorro. Depois, perguntou a idade da criança.
Foi quando, segundo o relato do menino à família, o homem perguntou se a criança já namorava e a convidou para entrar no carro. Nesse momento, o estudante estava mais perto do veículo e percebeu que o motorista “estava nu na parte de baixo” e se masturbava.
“A situação pela qual meu filho de 11 anos passou enquanto passeava com seu cachorro é um verdadeiro pesadelo”, diz a mãe da criança.
O crime ocorreu durante a manhã, em frente a uma escola da Asa Sul, em uma região cercada de colégios. Nas imagens também é possível ver que Policiais Militares, de moto, passam pelo carro enquanto o carro está parado, mas não percebem a situação e nem o motorista parece se intimidar.
“Isso deixou meu filho assustado e traumatizado. Somente este ano passou a andar sozinho. E agora voltará a sair de casa acompanhado por um adulto e sempre com todos alertas”.
A mãe disse ainda que, por meio das imagens, não é possível ver a placa do veículo. Mas pediu que se alguém tiver qualquer pista, que denuncie à Polícia Civil.
“Infelizmente, situações como essa são recorrentes e é alarmante saber que nossos filhos não estão seguros nas ruas […]. É uma perda da infância quando eles não podem desfrutar da liberdade de sair sozinhos e explorar o mundo sem medo”, diz a mãe.
Fonte: G1
