Emily Fabrini de Araújo foi encontrada com lama na garganta e mais da metade do corpo queimado. Suspeito disse que teve ‘apagão’ durante relação sexual com vítima e que, quando acordou, ela estava morta
O laudo preliminar sobre a morte da adolescente de 14 ano assassinada no último sábado (10), após ter relações sexuais com o irmão de uma vizinha, indica que Emily Fabrini de Araújo foi asfixiada. De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal , havia terra na garganta da jovem.
O caso é investigado pela 12ª Delegacia de Polícia, de Taguatinga, onde ocorreu o crime. Segundo o delgado Josué Pinheiro, o suspeito, Vandir Correia Silva, de 21 anos, “colocou alguma massa tipo lama na garganta dela e queimou mais da metade do corpo”.
Silva se entregou à polícia horas depois da morte de Emily. No depoimento, ele disse que, “teve um apagão” enquanto mantinha relações sexuais com a adolescente e que “ficou adormecido”.
Vandir Correia Silva contou ainda que, “ao voltar a si”, percebeu que Emily estava desacordada. Segundo ele, ao constatar que a adolescente estava morta, entrou em desespero e resolveu esconder o corpo que foi encontrado às margens da BR-070, dentro da Floresta Nacional de Brasília.
A mãe de Emily, Rosimeire Araújo, disse que a filha saiu de casa por volta das 22h de sábado (10), para ir à casa de uma amiga, dentro do mesmo terreno onde moram, em Taguatinga. Por volta da meia-noite, testemunhas contaram que viram Emily sair e se encontrar com Vandir.
Na tarde de domingo (11), sem encontrar a filha, Rosimeire registrou um boletim de ocorrência na 12ª Delegacia de Polícia, em Taguatinga Norte. Enquanto os agentes faziam o registro, receberam a notícia de que um homem tinha acabado de confessar o assassinato de uma adolescente de 14 anos e que havia dado o endereço de Emily.
Fonte: G1