De acordo com Polícia Militar, mulher tinha marcas de violência pelo corpo e estava em estado de choque. Homem foi preso em flagrante
Uma jovem de 20 anos procurou a Polícia Civil, na madrugada deste domingo (16), para denunciar o padrasto de estupro, em Ceilândia, no Distrito Federal. De acordo com a Polícia Militar, a mulher tinha marcas de violência pelo corpo e estava em estado de choque.
Os militares foram até a casa da vítima, mas não encontraram o suspeito. A equipe continuou realizando buscas pela região, até localizar o homem próximo a Taguatinga Sul. Ele foi preso em flagrante e levado até a Delegacia de Atendimento à Mulher II, em Ceilândia.
Aos policiais, a jovem afirmou que o homem de 34 anos cometeu o crime enquanto a mãe dela estava fora de casa, trabalhando. Segundo o relato, ao sair do banho, a mulher encontrou o padrasto dentro do quarto dela.
A jovem disse ter tentado se trancar no banheiro, mas não conseguiu. Em seguida, ainda de acordo com o relato, o homem a trancou no quarto, colocou uma música alta, a forçou a se despir e praticar ato sexual sem consentimento.
A vítima contou ainda que o homem a enforcou para impedir que ela gritasse por ajuda e a agrediu com murros. Após o ato, o agressor vestiu a roupa e saiu do local.
Como e onde denunciar violência contra mulheres?
A Secretaria de Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP) tem canais de atendimento que funcionam 24h. As denúncias e registros de ocorrências podem ser feitos pelos seguintes meios:
- Telefone 197
- Telefone 190
- Telefone 129, opção 2
- E-mail: denuncia197@pcdf.df.gov.br
- Delegacia eletrônica
- Whatsapp: (61) 98626-1197
O DF tem duas delegacias especializadas no atendimento à mulher (Deam), na Asa Sul e em Ceilândia, mas os casos podem ser denunciados em qualquer unidade.
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) também recebe denúncias e acompanha os inquéritos policiais, auxiliando no pedido de medida protetiva na Justiça.
Em casos de flagrante, qualquer pessoa pode pedir o socorro da polícia, seja testemunha ou vítima.
No Distrito Federal, ainda existe o Programa Violeta, que é focado no atendimento de crianças e mulheres vítimas de violência sexual e estupro. O acolhimento é feito por uma equipe multiprofissional, composta por assistente social, ginecologista, psiquiatra, psicólogos, técnica em enfermagem e técnicas administrativa.
O serviço é prestado no Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
A Secretaria de Justiça e Cidadania também tem canais de denúncia de casos de violência contra a mulher. Há, por exemplo, o Centro Integrado 18 de Maio, que trata de ocorrências de exploração sexual de crianças.
Fonte: G1