A obra no trecho de 1,3 km é executada pelo Departamento de Estradas de Rodagem e tem investimento de R$ 2,5 milhões
Poeira na época da seca e lama na época das chuvas. Assim era a rotina de quem passava pelo trecho de 1,3 km que liga a Escola Classe Núcleo Rural Córrego do Atoleiro à DF-345, em Planaltina. Com um investimento de R$ 2,5 milhões na pavimentação asfáltica da via, uma nova realidade surge para cerca de 500 pessoas da comunidade, incluindo estudantes, servidores da unidade de ensino e motoristas que utilizam a estrada.
A pavimentação faz parte do programa Caminho das Escolas e é executada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF). As equipes já realizaram a imprimação da via e atualmente trabalham na colocação da massa asfáltica. De acordo com o chefe do 1º Distrito Rodoviário do DER, Kênio Márcio Avelar, a obra foi iniciada há um mês e passou pelas etapas de estrutura do pavimento, drenagem, limpeza da camada vegetal e preparo da sub-base. Após a colocação da capa asfáltica, as equipes farão as sinalizações horizontal e vertical, concluindo o trabalho.
“Essa é uma demanda antiga da comunidade. Além da escola rural, que tem aproximadamente 200 alunos, há cerca de 140 chácaras nas redondezas; assim, a pavimentação desse trecho vai melhorar a qualidade de vida tanto dos alunos quanto dos moradores da região e de qualquer um que passe por aqui”, afirma Avelar.
Saúde
A Escola Classe Núcleo Rural Córrego do Atoleiro existe há 29 anos e atende cerca de 200 alunos, entre 4 e 10 anos, com educação em tempo integral. Os estudantes são do núcleo rural, bem como de Arapoanga, do Condomínio Marisol e do bairro Buritis IV. Cinco vezes ao dia, passam três ônibus escolares pelo trecho que interliga a DF-345.
Segundo a vice-diretora da escola, Cristiane Almeida Barbosa, as dificuldades enfrentadas são, em boa parte, relacionadas à poeira, que traz problemas respiratórios para as crianças, além da lama que atrapalha a locomoção dos profissionais que vêm de outras cidades ou do centro de Planaltina para trabalhar na escola.
“Às vezes, os motoristas de aplicativo se negam a enfrentar o trecho de estrada de terra; essa obra sem dúvidas está trazendo uma facilidade muito grande para todos nós. As expectativas são as melhores possíveis, estamos muito felizes e agradecidos. Para a comunidade, de modo em geral, os benefícios desse asfalto são imensos”, ressalta a vice-diretora.
A professora Priscila Silva, 34, também é mãe de um aluno da Escola Classe Núcleo Rural Córrego do Atoleiro e reforça a melhora da qualidade de vida que a comunidade terá com o trecho asfaltado. “A gente sofre muito com a poeira, as crianças estão sempre gripadinhas e com nariz entupido. Tem também a sujeira dos tênis porque, quando não é poeira, é lama na época da chuva. O asfalto vai facilitar bastante para eles chegarem à escola limpinhos e com menos viroses. Vai ficar bem mais fácil”, declara.