Obras seguem no sentido sul-centro da via; colocação do pavimento rígido nas faixas destinadas ao transporte coletivo já foi concluída na altura das quadras 703 a 716 e 512 a 516 Sul; investimento no projeto é de mais de R$ 25 milhões
As obras na W3 Sul seguem em ritmo acelerado. Nesta quarta-feira (19), os serviços se concentram na concretagem da faixa exclusiva de ônibus na altura da quadra 511. Além disso, tiveram início a aplicação de concreto compactado a rolo no ponto de ônibus da 511/512, a escavação do ponto de ônibus da 512/513 e a execução de bocas de lobo e restauração das calçadas da 515/516.
Até o momento, o Governo do Distrito Federal (GDF) concluiu a substituição de asfalto danificado por pavimento rígido (concreto) em cerca de 7 km da W3 Sul, que tem a extensão de 6 km em cada sentido, totalizando 12 km. Estão prontas as faixas exclusivas de ônibus entre o viaduto da via S1 e o shopping Pátio Brasil, da 703 à 716 Sul e da 516 à 512 Sul.
O projeto conta com um investimento de mais de R$ 25,6 milhões da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), repassados à Secretaria de Obras e Infraestrutura do Distrito Federal (SODF) por meio de convênio. Além da aplicação do pavimento rígido, estão previstas a execução de redes de drenagem, abertura de bocas de lobo e pavimentação, bem como a construção de calçadas, meios-fios, paisagismo e sinalização.
Assim que for concluída a obra, cada sentido da W3 Sul terá uma faixa de rolamento com pavimento rígido, por onde passará o transporte público, e duas com pavimento flexível, para o fluxo de carros e motocicletas.
“Estamos acompanhando de perto todas as obras e cobrando celeridade das empresas, para tentar diminuir os transtornos para a população”, afirma o secretário de Obras e Infraestrutura do DF, Valter Casimiro.
Ele explica que o pavimento rígido é mais resistente e duradouro, pois tem a capacidade de suportar cargas mais pesadas e tende a durar pelo menos 20 anos. “Esse tipo de material é indicado para rodovias de grande movimentação, por onde passam veículos mais pesados, como ônibus e caminhões, porque não sofre deformações”, afirma Casimiro.
A vendedora Ana Beatriz Araújo dos Santos trabalha na 512 Sul há seis meses e já observa as mudanças. “Venho de ônibus e, quando passava aqui, dava para sentir como era ruim a pista. Para a segurança era péssimo, porque o ônibus vem rápido e, juntando com o movimento provocado pelo asfalto desnivelado, ficava bem ruim. Acho que a maior vantagem é a segurança dos passageiros e já dá para perceber a diferença”, diz.
Assim que for concluída a obra, cada sentido da W3 Sul terá uma faixa de rolamento com pavimento rígido, por onde passará o transporte público, e duas com pavimento flexível, para o fluxo de carros e motocicletas.