
Segundo sindicato, ônibus usados no ato são de frota que não circula durante manhã, portanto, não há alterações no transporte público. Secretaria de Saúde não informou prazo para incluir motoristas e cobradores na campanha de imunização
Rodoviários que prestam serviço no transporte público no Distrito Federal fazem uma carreata, na manhã desta quarta-feira (7), para reivindicar a inclusão da categoria na campanha de vacinação contra a Covid-19. O protesto começou por volta das 9h30, partindo do estacionamento do Mané Garrincha com destino à Esplanada dos Ministérios, na área central de Brasília.
Desde terça-feira (6), a aplicação da primeira dose da vacina está suspensa no DF, por falta de estoque. A Secretaria de Saúde não informou previsão para incluir categoria na campanha de imunização.
Segundo o Sindicato dos Rodoviários do DF, os ônibus usados na manifestação fazem parte da frota que estava parada em estacionamentos ou que não circulam durante a manhã. A entidade afirma que o transporte público opera normalmente nesta quarta-feira (7), sem intenção de paralisação.
Até as 10h30, duas filas de ônibus ocupavam duas faixa do Eixo Monumental, no sentido Rodoviária do Plano Piloto – Congresso Nacional. A Polícia Militar acompanha o percurso com auxílio de helicópteros.
Os veículos levam faixas com frases como “governos negligentes, povo pagando com a vida” (veja foto acima). De acordo com José Wilson, presidente do Sindicato dos Rodoviários, a categoria pede ampliação da campanha de imunização, não só para os profissionais.
“Queremos vacina para toda a população do DF, o quanto antes, pois reflete no trabalho”, afirmou.
Ainda de acordo com José, 22 rodoviários morreram por Covid-19 desde o início da pandemia.
Vacinação no DF
De acordo com o governo do DF, categorias profissionais serão incluídas na vacinação ao decorrer da chegada de novas doses. No entanto, não há previsão para o início da imunização dos rodoviários.
Segundo o chefe da Casa Civil, a intenção é “destinar um percentual que será reservado para profissionais [no geral]”, enquanto a idade do grupo prioritário é ampliada, de modo gradual.
Atualmente, a aplicação da primeira dose para idosos está suspensa pela falta de estoque. Apenas a segunda dose está disponível.
Fonte: G1